Família pede justiça pela morte de cabeleireiro de Nossa Senhora das Dores
Don estava desaparecido há uma semana e foi morto com requintes de crueldade Cotidiano | Por Will Rodriguez 12/06/2021 12h10 - Atualizado em 13/06/2021 20h24A família do cabeleireiro Claudon Alves Feitosa, 54 anos, morto após ter a casa invadida no dia 5 de junho, em Nossa Senhora das Dores, médio sertão de Sergipe, luta para que o caso não caia no esquecimento. O corpo do autônomo foi liberado pelo Instituto Médico Legal (IML) neste sábado (12) e a causa da morte foi registrada como afogamento.
‘Don’, como era conhecido na cidade, estava desaparecido há uma semana e foi morto com requintes de crueldade, como F5 News mostrou nesta sexta-feira (11), quando seu corpo foi localizado em um riacho no povoado Maniçoba, município de Divina Pastora, onde a vítima teria sido jogada amarrada ainda com vida.
“Nós queremos justiça porque ele não era bandido, era um trabalhador, que só pensava em trabalhar e ganhar as coisas dele honestamente”, disse José Cláudio Feitosa, irmão de Claudon em entrevista à TV Atalaia.
A polícia chegou até a localização do corpo do cabeleireiro após a prisão da terceira pessoa suspeita de participação no crime. Francismar de Almeida Santos, conhecido como "Francis", indicou o local onde o Don foi abandonado e deu detalhes da ação criminosa, que segundo ele, tinha como motivação inicial a subtração de bens da residência da vítima.
Segundo o irmão de Don, um dos envolvidos no crime era conhecido dele. Conforme a investigação, Marcelo Ribeiro Santos foi quem estava conduzindo o veículo que entrou na casa na casa do cabeleireiro. Ele foi reconhecido pela vítima. Já a mulher, Joana Santos, e Francis entraram escondidos na residência.
Os três seguem presos e devem ser indiciados pelo crime de latrocínio (roubo com morte).
A família ainda está decidindo os detalhes do sepultamento do cabeleireiro.