Escolas públicas de Sergipe carecem de nutricionistas
Diagnóstico é feito pelo Ministério Público do Estado Cotidiano 12/01/2012 17h14Por Fernanda Araujo
Depois de uma reunião com o Ministério da Educação (MEC), em Brasília, a promotoria de Educação do Ministério Público Estadual de Sergipe (MPE) percebeu que os nutricionistas disponíveis nas redes municipais e estaduais de ensino em Sergipe é irrisório – quando comparado ao ideal registrado nas resoluções do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, do Conselho Federal de Nutricionistas e do MEC. De acordo com o promotor Fausto Dias, na rede estadual existem apenas três nutricionistas. Já no município de Aracaju, há apenas um profissional, que não atende a demanda de alunos.
De posse das informações, foi aberta uma audiência pela promotoria nessa quinta-feira (12) e ficou acertado pelo município que 10 nutricionistas serão admitidos. “A informação hoje é que serão convocados mais 10 aprovados no último concurso para fazer parte do quadro de merendeira. O município pediu prazo de 30 dias para informa quando vão ser apostos esses 10 nutricionistas, o que atenderia a demanda de Aracaju”, declara Fausto.
Já pela falta do Conselho Regional de Nutrição de Sergipe na reunião, uma nova audiência será realizada no dia 14 de fevereiro, às 10h30, para tratar da quantidade de nutricionistas necessários para a rede estadual de ensino, a qualidade da merenda escolar e a estrutura do local onde a alimentação é preparada.
“Nós entramos em contato com o Conselho da Bahia para que em próxima audiência também estejam presentes para tratarmos não só da quantidade de nutricionistas, da qualidade da merenda escolar, do local onde é preparada, verificação do preparo não só nas escolas municipais, mas na rede estadual como um todo e também o cumprimento do cardápio escolar em Canindé do São Francisco e em Poço Redondo. Além de verificar se as pessoas que estão fazendo o preparo da merenda estão habilitadas”, explica.
Fausto Dias avalia a qualidade da merenda escolar no estado como um problema ainda não solucionado. “Existe um problema. Como no ano passado, a questão de falta de merendeiras na rede estadual de ensino vem ocasionando em outros problemas que nós também discutimos. Eu falei: será que broa e bacia de milho são alimentos que atendem ao que hoje se diz alimento balanceado e de qualidade. Mas sem o Conselho Regional de Nutrição nós ficamos com uma dificuldade de ter pessoas especializadas para nos informarem e tratarmos a situação” esclarece.
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