Em greve, enfermeiros de Lagarto reivindicam reajuste salarial
Cotidiano 23/04/2012 19h45Por Adriana Meneses
Os enfermeiros servidores da Prefeitura de Lagarto estão com as suas atividades paralisadas há duas semanas, alegando a falta de condições de trabalho em nove unidades de saúde do Município, além de um reajuste salarial que não acontece há 11 anos.
De acordo com a presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Sergipe, Flávia Brasileiro, a greve teria iniciado no dia 29 de março, mas foi suspensa temporariamente, pois o prefeito do município, Valmir Monteiro, teria se comprometido em receber a categoria para discutir a pauta de reivindicações, porém nenhum acordo foi firmado, levando aos profissionais a paralisarem suas atividades desde o último dia 17, mais uma vez.
Um relatório encaminhado pelos profissionais de Lagarto, para o sindicato, aponta a real situação das unidades de saúde dos povoados Cidade Nova, Barro Vermelho, Campo da Vila, Brejo, Quilombo, Pururuca, Itaperinha, Curralinho e Tanque. Nos locais faltam materiais de trabalho como luvas, lâminas de borda fosca, gaze, espéculos, espátulas de Ayres, e medicamentos, além da parte estrutural, onde existe a falta de mobília, ventiladores, manutenção hidráulica, e até água potável para ingestão.
Ainda de acordo com Flávia, a situação das unidades de saúde vem prejudicando o trabalho da categoria e o atendimento da população. “Nossos profissionais têm sofrido bastante com esses problemas, mas a população é quem sofre mais, pois não temos como desenvolver nossos trabalhos sem ao menos ter água potável e insumos para o mais simples curativo”, observou.
Os 17 enfermeiros que compõem o quadro clínico das unidades hospitalares do município de Lagarto pleiteiam, além das melhorias nos locais de trabalho, a recomposição salarial de 7% considerando os últimos 12 meses e incorporação de gratificações. O salário atual da categoria é de R$ 1468,00.
Procurado pelo F5 News, o assessor de comunicação da prefeitura, Ferreira Filho, disse que as denúncias não passam de questões políticas e que a administração não pode fazer a incorporação salarial que a categoria reivindica. “É uma situação lamentável, caso as denúncias fossem verídicas, o Ministério Público já estaria movendo uma ação contra o Município. Eles querem promover o desgaste. E quanto aos salários, eles recebem reajuste sim, mas eles querem uma incorporação de uma verba federal do Programa de Saúde da Família e não é legal, pois, caso esse programa venha a acabar, o Município terá que arcar com as despesas”, argumentou.
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