Curta-metragem sobre Orlando Vieira é lançado
Cotidiano 14/03/2012 09h33
“Essa homenagem é o reconhecimento de um trabalho feito com seriedade e muito amor”. Foi com essas palavras que o ator sergipano Orlando Vieira agradeceu a realização do documentário “Rezou à família e foi ao cinema”, lançado na noite de ontem, dia 13 de março, no Museu da Gente Sergipana.
O documentário traz um recorte da vida do ator sergipano num vídeo com duração de 17 minutos, que nasceu como resultado da oficina de Realização em Audiovisual promovida pelo Núcleo de Produção de Audivisual Orlando Vieira (NPDOV) em 2011. A oficina fez parte de uma importante ação da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), intitulada ‘Projeto Orlando Vieira’.
“Nós lançamos esse projeto em outubro de 2011 e além deste documentário ele engloba também outras ações voltadas para o setor do audiovisual em Sergipe e para o reconhecimento deste grande artista que é o Orlando Vieira”, destacou a secretária de Estado da Cultura, Eloísa Galdino, que marcou presença no lançamento do curta.
Para o ator, receber tal homenagem confere uma responsabilidade ainda maior sobre seu papel enquanto artista. “O ator quando é homenageado tem que levar em alta consideração que isso é o reconhecimento de que o seu trabalho tem algum valor para as artes e cultura em geral”, ressaltou. O curta-metragem revela um pouco de sua trajetória de menino órfão a ator, através do relato do próprio Orlando e passeando por belas paisagens de diversos pontos do Estado.
“Esse lançamento do curta, além de prestar uma merecida homenagem a todos os atores sergipanos através da figura do Orlando, é também uma forma de comemorar os 157 anos de Aracaju com um toque cinematográfico”, afirmou a coordenadora geral do NPDOV, Graziele Ferreira. Segundo ela, a parceria da Secult neste trabalho foi de fundamental importância em todo o processo de realização do documentário, inclusive na realização da trilha sonora, que foi executada pela Orquestra Sinfônica de Sergipe (ORSSE).
Sobre o 'Projeto Orlando Vieira'
O projeto da Secult que leva o nome do ator Orlando Vieira presta uma merecida homenagem aos 80 anos de um dos maiores artistas sergipanos, o ator Orlando Vieira, e visa propiciar ao público o conhecimento de sua obra, bem como um resgate da realidade histórica na difusão do audiovisual e a qualificação técnica dos profissionais da área. A iniciativa abrange uma série de ações como exibição de filmes com acesso gratuito, oficinas, mesas redondas, mostras fotográficas, além da digitalização de todo acervo documental e de fotos do artista homenageado.
Dentro o projeto, foi lançado também o Edital de Apoio à Produção de Obras Audiovisuais Digitais de Curtas Metragens, conhecido como Edital Orlando Vieira, que contemplou cinco projetos de curtas metragens de até 15 minutos nas categorias Ficção e Documentário.
O ator
Orlando Vieira nasceu em Capela e começou a se projetar no mundo do cinema aos 53 anos com o seu primeiro filme intitulado “A volta do filho prodigo”. Mas foi somente com sua participação em “Sargento Getúlio”, que contou com a participação de Lima Duarte, que ficou conhecido do grande público. Por conta de sua participação no filme, Orlando recebeu o prêmio Kikito de melhor ator coadjuvante no Festival de Gramado, em 1983.
Ao longo de sua carreira, ele já coleciona 14 filmes. Seu último trabalho foi no filme “A pelada”, gravado em Sergipe e que deverá ser lançado ainda em 2012. Ele possui também em seu currículo importantes participações em produções da Rede Globo, como “Tereza Batista” e “Irmãos Coragem”. Mesmo perto de completar 81 anos, Orlando Vieira diz que seu amor pela arte o impede de parar de atuar. “Se aparecer uma oportunidade para fazer outro trabalho pode ter certeza que estarei pronto”, enfatizou.
Na foto, o ator Orlando Vieira ao lado da secretária Eloísa Galdino
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