CRM e Vigilância Estadual fiscalizam centro de nefrologia
Cotidiano 18/04/2018 13h30 - Atualizado em 18/04/2018 13h58Por Saullo Hipolito*
A Vigilância Sanitária Municipal, acompanhada por fiscais do Conselho Regional de Medicina (CRM), esteve no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), na manhã desta quarta-feira (18), com o objetivo de inspecionar o Centro de Nefrologia, que, segundo a Coordenadora da Vigilância Sanitária, Maria das Graças Barros Costa, começou a transferir os pacientes sem que houvesse vistoria do órgão no local.
O centro foi inaugurado no dia cinco passado pelo então governador Jackson Barreto, antes dele deixar o governo. Mas um dia depois da inauguração, os equipamentos foram retirados porque a unidade ainda não estava pronta, o que não repercutiu bem.
Após visita surpresa do atual governador Belivaldo Chagas, foi definido que, no dia 20 deste mês, a unidade estaria pronta. Dois dias antes do prazo, surgiu outra polêmica. Segundo a direção do hospital, os 35 leitos para pacientes internados estariam sendo tratados como enfermaria - informação negada pelo superintendente do Huse, Luiz Eduardo Correia. "Os leitos fazem parte, na verdade, de uma ala de observação criada para que os pacientes não fiquem no pronto socorro e sobrecarreguem o local”, disse.
Segundo a coordenadora da vigilância, “da forma que está, os pacientes não podem ficar mais de um dia no local, que deve ser tratado como ala de observação”.
Na fiscalização ficou notificado que a parte da hemodiálise conta com 16 pontos e já está em pleno funcionamento, mesmo com as obras sendo finalizadas.
Questionado sobre o atendimento apenas para pacientes internos, o superintendente Luiz Eduardo Correia foi enfático. “Só atenderá pacientes internos, não é um centro ambulatorial. Como também o hospital não tem que atender os centros ambulatoriais. Quem deve ter essa responsabilidade são os municípios por meio de credenciamento que existe em clínicas de Aracaju, Estância e Itabaiana”, disse o superintendente.
De acordo com o representante da associação dos renais, Lúcio Alves, a concepção do centro de nefrologia é para atender pacientes intra-hospitalares (pacientes internados no hospital ou que chegam em urgência dialítica). “Eles são atendidos aqui, estabilizados e encaminhados para as clínicas para fazer diálise ambulatorial”, afirma Lúcio Alves.
Apesar de existirem mais de 80 pacientes no hospital necessitando em algum momento de diálise, o superintendente afirma que não há fila de espera. “Dessa quantidade , existem 28 que poderiam estar de alta médica fazendo a diálise ambulatorial, isso a gente fala há anos”, afirma o superintendente.
De acordo com Luiz Eduardo, desde que assumiu a superintendência do hospital, 41 pacientes já foram notificados podendo fazer diálise em domicílio, por meio de sua diálise ambulatorial. “Infelizmente por falta de vagas em algumas clínicas credenciadas, [os pacientes] acabam ficando no Huse por meses, porque se liberarmos será desassistido, ou seja, o Huse mais uma vez assumindo a responsabilidade que não é sua”, disse.
Resolução
Com elevadores quebrados há mais de quatro anos, o superintendente afirmou que o caso será solucionado dentro de um mês. Segundo Luiz Eduardo, ao assumir o hospital a nova gestão se deparou com o funcionamento de apenas dois elevadores, atualmente funcionam cinco, o do centro de Nefrologia também será entregue em um mês.
* Estagiário sob supervisão da jornalista Fernanda Araújo.
Foto: F5 News
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