Correios entram na Justiça para reverter decisão
Empresa está proibida de realizar serviços bancários Cotidiano 20/12/2011 19h45
Por Márcio Rocha
Depois de 22 dias de expedida, foi publicada uma decisão judicial que proíbe a Empresa de Correios e Telégrafos de desenvolver as atividades de banco postal em Sergipe, usando como argumento o grande número de assaltos a agências em todo estado. Foram realizados 83 assaltos no total e mais de 90 delitos contra agências da instituição.
De acordo com Ginaldo de Jesus, assessor de comunicação dos Correios, os crimes são praticados pela facilidade que os marginais encontram em assaltar as agências. A ausência de policiamento ostensivo faz com que agências do interior sejam as mais frágeis e atraiam os assaltantes.
As medidas de segurança impostas pela justiça já estão sendo tomadas pelos Correios, segundo o assessor. As agências não serão fechadas, como foi divulgado pela imprensa, apenas estão com o serviço suspenso até que se faça a adequação requisitada pela decisão judicial, que cobra a aplicação da lei 7.102/83, que dispõe sobre a segurança de empresas que realizem serviços bancários. Por seus termos, as agências devem ter não apenas alarmes e segurança armada, mas também cabines blindadas, portas giratórias com detectores de metais, fechaduras com controle de tempo ou circuito interno de TV para monitoramento.
Segundo Ginaldo, os cofres com fechaduras de tempo programado estão sendo instalados nas agências, para poder se adequarem à determinação judicial. A empresa está com seu departamento jurídico analisando o caso e desenvolveu um recurso contra a decisão e estão sendo feitas reuniões em Aracaju e Brasília, com a finalidade de encontrar soluções para os problemas.
O agente de serviços Everton Souza afirma que é importante que os Correios continuem realizando serviços bancários. “Minha mãe mora no interior e lá não tem agência bancária, só lotérica e os Correios, onde todo o povo saca sua aposentadoria. Sem o trabalho dos Correios por lá, como vai ser? Eles têm que continuar atendendo a população”, disse Everton.
Os Correios estão trabalhando para realizar as adequações e a equipe jurídica procurando o mecanismo de realizar o efeito suspensivo da decisão. Contudo, de acordo com Ginaldo de Jesus, os cofres com retardo de atendimento são fundamentais para evitar a ação dos assaltantes de agências, pois eles não terão paciência para esperar a abertura do cofre, sem saber em que horário está programado.
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