Por F5 News

Corpo do capitão Oliveira recebe homenagens no cortejo até Porto da Folha

O corpo do capitão Manoel Oliveira, assassinado a tiros na noite da quarta-feira (4), segue em cortejo até o município de Porto da Folha, no alto sertão de Sergipe, nesta sexta-feira (6), depois de receber homenagens de familiares, amigos e populares em Aracaju. Comandante do Pelotão da Caatinga da Polícia Militar, o oficial recebeu a solidariedade de centenas de pessoas na capital sergipana, e também, no trajeto até o local do sepultamento.

O velório começou por volta das 13h30 desta quinta-feira (5) no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (Cfap), onde recebeu honrarias militares. Centenas de pessoas passaram pelo local, entre familiares, amigos, colegas de farda e autoridades. Depois o corpo do oficial foi levado em carro aberto do Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe para um Velatório no centro da capital, aonde permaneceu até às 5h30 desta sexta, quando foi iniciado o traslado.

Na saída de Aracaju, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) prestou uma homenagem ao corpo do militar. O cortejo também recebeu honras militares na sede do Pelotão que era comandado pelo capitão Oliveira, em Nossa Senhora da Glória. Até às 8 horas, o cortejo ainda não tinha chegado ao município de Porto da Folha, onde acontece uma missa de corpo presente às 9 horas no ginásio de esportes do município e em seguida, o sepultamento no Cemitério São Joaquim.

Carreira militar

O carismático oficial entrou na Corporação em 1994, ainda na condição de soldado, sendo aprovado em 1997 no Concurso de Sargentos e em 2003 no Curso de Formação de Oficiais, feito na Academia de Polícia Militar Senador Arnon de Mello (APMSAM), na capital alagoana. Voltando ao Estado na turma de oficiais CFO/PMSE 2005, iniciou a atividade, enquanto oficial, em estágios nas diversas unidades operacionais da PMSE.

Num segundo momento, já como tenente, teve a oportunidade de trabalhar no 2º Batalhão de Polícia Militar (2º BPM), em Propriá, no 4º Batalhão, em Canindé do São Francisco, até fundar o então Pelotão Especial de Policiamento em Área de Caatinga (Pepac) em 16 de maio de 2008, onde permaneceu até a data da sua morte, ocorrida na noite da quarta-feira, 5, após emboscada numa rodovia situada entre os municípios de Monte Alegre de Sergipe e Porto da Folha.