Comerciantes reclamam de mudanças no trânsito de Aracaju
Cotidiano 06/03/2012 11h00Por Adriana Meneses
Na tarde de ontem, segunda-feira (5), representantes da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) de Aracaju, e da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Aracaju, se reuniram para discutir as mudanças que foram feitas no trânsito de algumas ruas do centro comercial de Aracaju. Segundo comerciantes, a iniciativa poderá enfraquecer as vendas e prejudicar alguns pontos comerciais.
Segundo o presidente da CDL, Samuel Schuster, o projeto de Mobilidade Urbana da SMTT, ao retirar os estacionamentos das ruas Cedro, Itabaiana e Itabaianinha, além de outras ruas, poderá afetar o comércio no centro da cidade, fazendo com que os clientes corram para os shoppings. “Viemos buscar uma solução para que ninguém saia perdendo. Queremos vagas de estacionamento no centro comercial. Com essas mudanças quem sairá no prejuízo será o comerciante. As pessoas irão para locais com maior facilidade de estacionamento”, salientou.
Para Jessé Freitas, proprietário de uma floricultura na Rua Arauá, um dos pontos onde a SMTT proibiu o estacionamento de veículos, a alteração no trânsito só contribuiu para prejudicar o comércio. “Eu nunca abri a minha loja para vender apenas R$ 25,00. Não podemos sequer fazer o descarregamento dos nossos produtos. Como vamos sobreviver diante de tamanho prejuízo?”, ressaltou.
O Superintendente da SMTT, Antônio Samarone, explicou que as mudanças e a proibição dos estacionamentos em algumas vias do centro fazem parte de um projeto para a construção de corredores que darão uma maior mobilidade ao trânsito de toda capital. “Nossa intenção não é prejudicar ninguém. “Estamos tentando promover melhorias para o trânsito de Aracaju que tem atualmente um grande fluxo” disse.
Ainda segundo Samarone, em Aracaju, circulam, atualmente, cerca de 250 mil veículos, e em mais quatro anos esse número será duplicado, chegando a um total de 500 mil carros e motos circulando de maneira desordenada caso não haja uma intervenção e um planejamento de mobilidade urbana. “Aracaju não foi construída para esse grande número de veículos que existe nas ruas hoje. É uma cidade de ruas estreitas, quarteirões e muitos semáforos. Caso não seja tomada nenhuma posição, agora, o tráfego no centro comercial será impossível”, observou.
Ficou acordada na reunião entre Antônio Samarone e Samuel Schuster que a CDL faria uma pesquisa de satisfação entre os lojistas do centro comercial para verificar se está acontecendo algum tipo de prejuízo no comércio após as modificações no trânsito pela SMTT. Caso os comerciantes estejam insatisfeitos e sendo prejudicados, Samarone prometeu encontrar uma solução para o problema.
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