Centro de Nefrologia e Hemodiálise é entregue a população
Cotidiano 05/04/2018 12h45 - Atualizado em 05/04/2018 13h36Por Saullo Hipolito*
Com o objetivo de reduzir o gargalo na prestação da terapia que hoje acontece por meio de clínicas conveniadas, além de permitir a realização de cirurgias urológicas e renais, foi entregue na manhã desta quinta-feira (5) o Centro de Nefrologia e Hemodiálise pelo governador Jackson Barreto. A capacidade de atendimento aos usuários do SUS promete ser duplicada.
Com o novo prédio, localizado no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), o Serviço Nefrológico (Senefro), que tinha oito pontos de hemodiálise, recebeu 40 novos leitos e terá a capacidade de atendimento dobrada, passando a ter 16 leitos de hemodiálise e 32 leitos de internamento. O Huse recebe diariamente cerca de 30 pacientes.
“O sentimento é de dever cumprido, com essa oportunidade de servir ao próximo, demonstrar nosso amor com ações e iniciativas que irão melhorar a vida das pessoas, particularmente daquelas mais pobres. Essa unidade é uma atitude de quem respeita e tem o sentimento de solidariedade e compreensão da dor do tratamento do câncer, agora teremos uma unidade com tratamento amplo, mais humanizado para atender as pessoas mais pobres”, disse Jackson.
Segundo a Associação dos Renais Crônicos e Transplantados de Sergipe (Arcrese), no estado existem 2.401 pacientes renais. Desses, 1.200 estão fazendo tratamento dialítico (hemodiálise ou diálise peritoneal), o restante são pacientes agudos, que não precisam de diálise e fazem o tratamento conservador, ou são transplantados.
“Na hemodiálise temos 25 pacientes aqui no Huse, que é o problema da hemodiálise ambulatorial, ou seja, são aquelas pessoas que poderiam estar fazendo seus tratamentos em clínicas financiadas pelos municípios”, afirma o superintendente do Huse, Luiz Eduardo Prado.
Para o tratamento realizado em Aracaju, a Arcrese propõe o retorno da diálise peritoneal (o tratamento que o paciente faz em casa) e o retorno dos transplantes. “A primeira é a curtíssimo prazo, o retorno da diálise peritoneal que está nos contratos das clínicas com a Secretaria Municipal de Saúde. A outra medida de médio e longo prazo seria o retorno dos transplantes. Tendo essa duas medidas, será permitido desafogar o Huse, e fazer andar a fila de espera que cresce a cada dia”, afirma Alves.
Transplantes
Segundo a Arcrese, quem está na máquina precisa do transplante ou vai morrer na máquina. Mas o procedimento não é realizado em Sergipe desde 2012. Para quem espera na fila de transplantes, caso seja selecionado, a governo disponibiliza as passagens e uma diária de R$ 24,75, para o paciente e acompanhante, valor que mal paga uma refeição.
Segundo o superintendente do Huse, os transplantes devem ser retomados no Estado daqui a três meses. "Com a criação do centro de hemodinâmica, poderemos fazer os transplantes nesse espaço que vai abrir no setor de nefrologia no Hospital de Urgências de Sergipe (Huse), além dos hospitais que estamos credenciando, o São José e Renascença já demonstraram interesse", disse.
Na solenidade de inauguração também foi anunciada a assinatura de autorização de um edital de processo seletivo simplificado para mais de 800 novos profissionais da área da saúde.
* Estagiário sob supervisão da jornalista Fernanda Araujo.
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