Centenas de pessoas se despedem do capitão Oliveira em Porto da Folha
Cotidiano 06/04/2018 11h00 - Atualizado em 06/04/2018 11h55Por F5 News
Dor e comoção marcaram a despedida do capitão Manoel Alves de Oliveira Santos, 42, assassinado em uma emboscada no trevo de acesso ao município sergipano de Monte Alegre, quando voltava para casa.
Desde quinta-feira (5), o capitão recebe homenagens de amigos, familiares, autoridades e de colegas de farda. O corpo foi levado de Aracaju em cortejo às 5h da manhã desta sexta-feira (6) e chegou por volta das 9h no município de Porto da Folha, no alto sertão de Sergipe, onde foi velado no Ginásio de Esportes Eloy Lima Poderoso.
Mais de 300 veículos acompanharam o cortejo fúnebre até o município, segundo informações da Companhia de Polícia de Trânsito (CPTran). Centenas de pessoas, entre populares, familiares e autoridades militares de Sergipe, do Pelotão da Caatinga da Bahia, da Polícia Militar de Alagoas, além de índios da etnia Xocó, da qual o capitão era descendente, prestaram suas homenagens.
O capitão Anderson Ricardo, da corporação militar do Estado de Alagoas, conta que foi colega de curso do capitão Oliveira e o tinha como um pai. “Éramos do curso de oficial. Dou graças a Deus que o mundo teve pessoas como ele. Ele foi um grande homem”, disse, emocionado.
Visivelmente emocionados, membros do Pelotão Especial de Policiamento em Área de Caatinga (Pepac), fundado pelo capitão Oliveira, prestaram também solidariedade à família. A missa de corpo presente foi celebrada pelo padre Juarez, capelão da Polícia Militar de Sergipe, e seguiu às 11h para o sepultamento no Cemitério São Joaquim.
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Carreira militar
O carismático oficial entrou na Corporação em 1994, ainda na condição de soldado, sendo aprovado em 1997 no Concurso de Sargentos e em 2003 no Curso de Formação de Oficiais, feito na Academia de Polícia Militar Senador Arnon de Mello (APMSAM), na capital alagoana. Voltando ao Estado na turma de oficiais CFO/PMSE 2005, iniciou a atividade, enquanto oficial, em estágios nas diversas unidades operacionais da PMSE.
Num segundo momento, já como tenente, teve a oportunidade de trabalhar no 2º Batalhão de Polícia Militar (2º BPM), em Propriá, no 4º Batalhão, em Canindé do São Francisco, até fundar o então Pelotão Especial de Policiamento em Área de Caatinga (Pepac) em 16 de maio de 2008, onde permaneceu até a data da sua morte, ocorrida na noite da quarta-feira, 5, após emboscada numa rodovia situada entre os municípios de Monte Alegre de Sergipe e Porto da Folha.
Fotos: F5 News
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