Associação dos Militares finaliza documento para ação contra Rita Lee
PMs que trabalharam na noite do show podem pedir danos morais Cotidiano 23/02/2012 15h29Por Márcio Rocha
A Associação dos Militares do Estado de Sergipe (Amese) disponibilizou, nos últimos dias, um modelo de peça através da qual os policiais militares que se sentiram ofendidos pela cantora Rita Lee, durante o Projeto Verão, poderão mover ações por danos morais contra a artista.
Segundo o sargento Jorge Vieira, presidente da Amese, os documentos estão à disposição dos PMs nas sedes de todas as entidades representativas de classe, todavia, somente quem estava de serviço naquela noite de 28 de janeiro pode mover uma ação contra Rita Lee.
De acordo com Vieira, os documentos foram elaborados pela assessoria jurídica das entidades, e os policiais que estavam fazendo parte do efetivo de segurança na noite do show podem ir até uma das associações e retirar o documento.
“Todas as associações estão prontas para entrar com as ações. Basta os policiais irem, preencherem os documentos e procuração para os advogados representarem-nos e a ação será impetrada na justiça”, destacou Vieira.
Para o sargento, as agressões da cantora foram generalizadas e todos os policiais deveriam agir contra ela. Todavia, como ela se dirigiu a um grupo específico, apenas os policiais em atividade naquela noite podem entrar na Justiça.
Entre outros insultos, os policiais foram chamados de “cavalos e cachorros”, filhos da puta e convidados a “fumar um baseado”, durante o show realizado na Atalaia Nova.
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