Assaltos a ônibus diminuem em 2011

Por Márcio Rocha

Na manhã de hoje, uma tentativa de assalto a ônibus foi registrada no terminal de integração do Distrito Industrial de Aracaju, quando um homem de posse de uma faca tentou assaltar o cobrador e provocou um pandemônio na central distribuidora de passageiros do transporte público de Aracaju.

No último domingo, aconteceu o último assalto bem-sucedido pelos ladrões. Homens armados roubaram um ônibus que faz a linha Santa Maria/Mercado, nas imediações da avenida Alexandro Alcino.

Os roubos a ônibus são uma constante que preocupa os usuários do transporte público. Passageiros reclamam da insegurança e comentam que o medo toma conta de quem faz uso do serviço.

“Eu tenho medo de pegar ônibus após as nove da noite. Na semana passada, um rapaz entrou no ônibus com algo que parecia ser uma faca. O motorista e o cobrador desceram na hora e foram falar com alguém no terminal. Para nossa surpresa, quando voltavam com mais alguns homens acompanhando, o rapaz correu. Tratava-se de um cara que havia assaltado o motorista duas vezes”, disse o estudante Luiz Paulo dos Santos, usuário do serviço de transporte público.

A Secretaria de Segurança Pública de Sergipe informa que, no último balanço realizado, o número de assaltos a ônibus caiu em cerca de 25%. No período de janeiro a julho de 2011 aconteceram 174 assaltos contra veículos do transporte público. Em 2010, foram 231 assaltos no mesmo período.

A ação está sendo coordenada pelo delegado José Inefânio, responsável pela Divisão de Repressão de Roubo a Ônibus, vinculada à coordenadoria das delegacias da capital. As ações da DRRO são de investigação e dão resultados expressivos. Somente nesta semana, sete pessoas que estavam envolvidas diretamente com os assaltos à mão armada contra veículos do transporte coletivo foram identificadas e cinco elementos foram presos.

Segundo José Inefânio, as ações de prisão imediatas são realizadas pela Polícia Militar, que tem a missão de policiamento de ação. As investigações da DRRO são feitas com base nas informações das vítimas, que dão as condições de formulação de um mapa de ação dos elementos, levando ao processo de prisão destes, quando comprovada sua participação nos assaltos.