O Conselho Regional de Enfermagem de Sergipe (Coren-SE) se reuniu, na última segunda-feira (16), com a superintendência do Hospital Regional de Itabaiana Dr. Pedro Garcia Moreno para discutir dois supostos casos de violência praticada contra profissionais na unidade hospitalar. 

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Segundo o Conselho, em menos de seis meses dois casos de agressão foram registrados por profissionais. O primeiro aconteceu em outubro do ano passado, quando uma técnica de enfermagem do Serviço de Atendimento Móvel (Samu) teria sido agredida fisicamente e verbalmente durante o exercício do trabalho, por um médico que trabalha no Hospital. 

O segundo caso foi registrado no mês passado, quando uma técnica de enfermagem recebeu ameaças verbais de uma paciente que estava atendendo. De acordo com o Coren, ela precisou correr e se esconder em uma sala da unidade hospitalar, até a paciente ser contida pelos seguranças.

Por meio de nota, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), que responde pelo Hospital Regional, salientou que o intervalo entre as denúncias é de meses e destacou que não houve lesão corporal em nenhum dos casos. "Na ocasião da visita, a superintendência explicou aos conselheiros do Coren que o hospital, por meio do serviço de Humanização, vem fazendo um importante trabalho de acolhimento aos profissionais que prestam serviço na unidade, com o projeto 'Cuidando do cuidador', onde é oferecido suporte psicológico entre outras atividades", disse por meio de nota. 

Investigação 

Sobre o caso da técnica de enfermagem que foi ameaçada por paciente, a Secretária de Segurança Pública (SSP-SE) informou que a Delegacia de Itabaiana tem realizado ouvidas e diligências, no sentido de elucidar os fatos e, realmente constatando crime, culpabilizar quem de direito.

“Segundo relato da vítima, ao colocar o acesso numa paciente, este extravasou. Apesar da tentativa de mudar o acesso de local, a técnica não teve êxito, momento em que a paciente ficou irritada e passou a ameaçar a funcionária da unidade de saúde. A vítima ainda explicou que a mulher disse que voltaria para matá-la, e passou a correr atrás dela, que conseguiu se esconder numa das salas do local e a denunciada passou a chutar a porta”,disse a pasta por meio de nota.

Já sobre o caso da suposta agressão praticada por um médico, a SSP foi procurada, mas ainda não se pronunciou.