Pescadores voltam a ter atraso na liberação de seguro-defeso em SE
Desta vez, a segunda parcela do benefício ainda não foi paga Cotidiano | Por Fernanda Araujo 28/06/2018 11h20 - Atualizado em 29/06/2018 10h24Os pescadores e marisqueiras de uma colônia de pesca do município sergipano de São Cristóvão voltaram a ter problemas para receber os valores do seguro-defeso do camarão. Desta vez, a segunda parcela ainda não foi paga.
Os trabalhadores deram entrada ao pedido do benefício da segunda fase em março deste ano, no valor de R$ 954, porém até o momento nenhum pescador recebeu. “Ninguém tirou. O pessoal do INSS disse que só vamos poder tirar em agosto”, informou uma marisqueira, que preferiu não ser identificada.
O problema na liberação do benefício estaria acontecendo, mais uma vez, pela falta de digitadores no Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) de Aracaju, responsável pelo cadastramento. “Alegam novamente falta de funcionário. Disseram que colocaram 15 funcionários, mas ainda faltam. Mas todo ano é esse problema e temos que esperar. Todo mundo tem suas contas para pagar e estamos sendo prejudicados”, disse ela.
O mesmo atraso aconteceu com a liberação da primeira parcela do benefício, quando os trabalhadores solicitaram em novembro do ano passado e em fevereiro deste ano ainda não tinham recebido por falta de funcionários no órgão da capital. Após o entrave e manifestações, os pescadores conseguiram retirar o seguro.Ao todo, são mais de 700 pessoas que trabalham como pescadores e marisqueiras na Colônia. Eles prometem fazer uma manifestação no próximo dia 3 de julho no INSS na capital sergipana, pela manhã.
O seguro uma assistência financeira temporária concedida aos pescadores profissionais artesanais que, durante o período de defeso em que a pesca é proibida, são obrigados a paralisar a sua atividade para preservação das espécies.
F5 News procurou a assessoria de comunicação do INSS, em Sergipe, que através de email informou que "foi criada uma comissão especial composta por 15 servidores para dar celeridade na análise dos processos do seguro defeso e prevê a conclusão dos trabalhos para 30 dias".
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