Saúde debate Violência Contra a Mulher
Cotidiano 29/11/2011 10h00Na tarde da última segunda-feira (29), um encontro diferente lotou o auditório do Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) Risoleta Neves, localizado no Bairro Sanatório. O Programa Saúde da Mulher da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) promoveu uma palestra especial sobre Violência Contra a Mulher para a comunidade. Na oportunidade, populares aprenderam mais sobre como identificar, denunciar e buscar ajuda em casos de violência.
"O grande objetivo dessa ação é possibilitar o diálogo sobre a temática da violência qualificando essa discussão com as mulheres nas comunidades, divulgando a rede de serviços de enfrentamento as violências e buscando cada vez mais a parceria dessas mulheres como multiplicadoras para o enfrentamento desse problema tão grave em nossa sociedade e que depende do esforço de todos nós para ser superado", afirma Ana Carolina, coordenadora do Programa Saúde da Mulher.
A Secretaria de Saúde tem se empenhado no fortalecimento dos serviços de atendimento as vítimas de violência capacitando, desde 2005, todos os profissionais de suas redes de assistência. "Com o Núcleo de Prevenção de Violências Acidentes fortaleceremos ainda mais esse compromisso. Para 2012 a SMS já planeja novas atualizações sobre essa temática", revela o secretário municipal de Saúde, Silvio santos.
Sobre a Palestra
A palestra faz parte da ‘Campanha dos 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher - 2012', realizada pela SMS em parceria com o Conselho Municipal de Direitos da Mulher e Secretaria de Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc). Para Magna Souza Mendonça, vice-presidente do Conselho Municipal, esse é um momento importante. "Precisamos mostrar para a população que as mulheres não estão sozinhas. Muitos serviços públicos estão preparados para acolher mulheres vitimas, prestando o atendimento psicossocial e orientando sobre os seus direitos", destaca.
A palestrante Kátia Valença, referência técnica do Programa Saúde da Mulher, debateu diversas questões como a violência doméstica intrafamiliar e as sequelas que isso traz para a mulher e para a família.
"A vítima pode acabar com o ciclo de violência, basta buscar ajuda. Em casos de violência sexual, por exemplo, o serviço de referência funciona na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes. E, nas Unidades de Saúde, nos Centro de Referência Especializados de Assistência Social, na Delegacia da Mulher, localizada no Departamento de Atendimento à Grupos Vulneráveis (DAGV), ou até mesmo por telefone através do disque 180 a mulher pode procurar apoio", esclareceu Kátia Valença.
Comunidade
Durante o encontro, populares tiraram dúvidas junto à palestrante e também deram opinião sobre a importância de combater a violência. Na opinião da dona de casa Rosangela Conceição, a atividade foi muito importante para que vítimas também criem coragem de denunciar os agressores. "O medo ainda faz com que as mulheres sofram caladas seja por conta de agressões físicas, ou mesmo agressões psicológicas e verbais", diz.
A aposentada Helena Hermógenes, 52 anos também aprovou a iniciativa da Secretaria Municipal de Saúde. "Hoje prendi muita coisa. Vi que todas precisam entender que sofrer agressões e ficar calada só agrava a situação. A mulher deve lutar sempre pelo respeito e pelos seus direitos", conclui.
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