A Polícia Civil de Sergipe segue investigando o caso de agressão ocorrido no Terminal Rodoviário Governador José Rollemberg Leite, no bairro Capucho, Zona Oeste de Aracaju. Conforme informações divulgadas nesta sexta-feira (14), dois funcionários do terminal foram identificados como responsáveis pelo ataque, mas a vítima ainda não foi encontrada para prestar depoimento.  

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Segundo o delegado Luciano Cardoso, a investigação apontou uma reação desproporcional dos funcionários. “No entanto, é preciso destacar que não é a primeira vez que a vítima comparece à rodoviária para importunar as pessoas no local”, afirmou.  

A 8ª Delegacia Metropolitana (DM) informou que está buscando identificar e localizar o homem agredido. De acordo com o delegado, há informações de que ele é usuário de drogas e costuma transitar por diferentes áreas da cidade. “Estamos buscando em unidades de apoio social e hospitais para verificar se ele está internado ou abrigado em algum local, mas, até o momento, sem sucesso”, explicou.  

As investigações analisaram imagens das câmeras de segurança do terminal, tanto do dia da agressão quanto dos dias anteriores. Embora a vítima ainda não tenha sido encontrada, as imagens mostraram que ela portava uma faca no momento do ocorrido.  

Luciano Cardoso destacou que os funcionários envolvidos na agressão serão responsabilizados, mas reforçou a importância de localizar a vítima para a coleta de provas. “Com a localização desse homem, poderemos realizar o exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML), o que é essencial para o andamento do inquérito”, disse.  

A Polícia Civil também tem intensificado ações para identificar e conduzir à delegacia pessoas envolvidas em furtos e roubos na região, especialmente aqueles ligados ao uso de substâncias ilícitas. “Nosso objetivo é garantir a segurança da população e dos passageiros que utilizam o terminal rodoviário da Zona Oeste”, acrescentou o delegado.  

A corporação solicita que qualquer informação que ajude na localização da vítima seja repassada por meio do Disque-Denúncia, no telefone 181. O sigilo é garantido. “Se alguém souber do paradeiro dessa pessoa, seja na rua, em um hospital, abrigo ou na casa de parentes, pedimos que compareça à 8ª DM para registrar a ocorrência”, finalizou Luciano Cardoso.