Janeiro branco: psicóloga explica a necessidade de quebrar tabus
Campanha busca conscientizar a sociedade ao autocuidado de dentro pra fora Cotidiano | Por F5 News 25/01/2025 07h00Como está a sua saúde? E a sua saúde mental? A campanha “Janeiro Branco” acontece todos os anos, desde 2014, com o objetivo de conscientizar a sociedade sobre o cuidado de dentro para fora.
O F5News conversou com a psicóloga clínica Evelin Chagas Monteiro Schneider. Ela explica que procurar o mais breve possível o tratamento especializado adequado é o melhor a se fazer diante da instabilidade emocional, além de que o assunto precisa ser mais abordado para quebrar tabus sociais.
“A falta de conhecimento e os estigmas sobre os transtornos mentais são alguns dos motivos para ainda existir esse tabu. Desta forma, se faz necessário estimular diálogos, promovendo educação e acessibilidade sobre o tema em diversos cenários”, afirma a profissional.
Janeiro Branco e Setembro Amarelo: qual a diferença entre eles? Apesar de abordarem o mesmo assunto, as duas campanhas têm focos específicos, como indica Schneider.
“Ambas as ações enfatizam a promoção da saúde mental e se complementam. A principal diferença é que a campanha do janeiro branco visa sensibilizar a população para a importância da saúde mental, estimulando o autoconhecimento, como também a procura por cuidados especializados quando necessários. Já a ação do setembro amarelo tem como principal objetivo conscientizar as pessoas sobre a prevenção do suicídio”, ressalta a psicóloga ao portal.
A atenção aos sinais se faz necessária para identificar se alguém não está bem mentamente. “Alguns dos principais sinais são: irritabilidade constante, tristeza por períodos prolongados, dores de cabeça e pelo corpo, cansaço físico e mental recorrente, taquicardia, distúrbios alimentares”, indica Evelin.
A psicóloga clínica ainda recomenda as formas mais seguras para encontrar ajuda profissional.
“No Sistema Único de Saúde (SUS), por meio da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), bem como através de psicólogos e médicos psiquiatras, devidamente registrados em seus conselhos de classe e que sejam éticos e empáticos para que o paciente sinta-se acolhido em suas demandas”, reitera Evelin Chagas ao portal F5 News.