Preço do gás natural em Sergipe sofre aumento de 1.7% | F5 News - Sergipe Atualizado

Preço do gás natural em Sergipe sofre aumento de 1.7%
Empresários criticam aumento e voltam a cobrar redução do ICMS para o GNV
Economia | Por F5 News 01/08/2019 19h15 - Atualizado em 02/08/2019 09h48


O preço do gás natural em Sergipe já começou a sofrer alterações. A partir desta quinta-feira (1), o produto passou a ter um novo aumento no preço do metro cúbico que passa a ser vendido pela Sergipe Gás (Sergás) por R$ 2,77. O aumento de quatro centavos foi anunciado pela distribuidora na semana passada, quando o valor anterior era de R$ 2,73. 

Com o reajuste, o valor médio do metro cúbico do gás, nas bombas, que era de R$ 3,72 deve passar para R$ 3,76. O reajuste médio foi de 1,77% sobre os valores do gás natural canalizado em Sergipe.  

Empresários voltaram a criticar o aumento. Em entrevista ao Jornal da Fan, nesta quinta-feira (1), representantes do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Sergipe (Sindpese), o secretário Maurício Cotrin,  e do Sindicato dos Taxistas (Sintax), o presidente Gerson Taxista, cobraram uma solução e inclusive a redução no valor do ICMS, já anunciado em julho pelo Governo do Estado às indústrias, sobre o gás natural veicular - GNV. 

Desde o anúncio, as duas entidades pleiteam para o GNV a ampliação do decreto que reduziu a alíquota do ICMS sobre o Gás Natural, de 18% para 12%, medida que teve abrangência apenas para o Gás Natural Industrial. No dia 19 de julho, o Sindpese chegou a enviar ofício a Secretaria de Estado da Fazenda solicitando que a redução chegue ao consumidor comum.

Para as entidades, além desse aumento do metro cúbico do gás, os empresários também já devem sentir mais efeitos com o reajuste da tarifa de energia elétrica anunciada a partir deste mês pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), já que a energia elétrica representa 40% do custo de venda do gás natural. A bandeira tarifária para o mês de agosto será a vermelha, no patamar 1, onde há uma cobrança extra de R$ 4 para cada 100 quilowatts-hora consumidos. 

Ao Jornal da Fan, o presidente da Sergás, Valmor Barbosa, que assumiu o cargo esta semana, disse que a responsabilidade pela elevação do preço não é do Governo do Estado, no entanto, ressaltou que o governo está empenhado em negociar estratégias para a redução com as categorias. Segundo ele, existem fatores que compõem o valor final, a exemplo da energia, do preço da compra e distribuição. "A Sergás não produz o gás, se produzisse seria muito mais fácil ter autonomia sobre o valor, mas temos que comprar da Petrobras”, afirmou.

Segundo a Sefaz informou em reportagem recente ao F5 News, apesar da política de preço dos combustíveis, especialmente o GNV, ser determinada especificamente pelo Governo Federal e pela Petrobras, o governo do Estado já avalia a possibilidade de incentivar a redução do preço final do combustível ao consumidor. O estudo, conforme a pasta, está em fase de conclusão.

*Com informações da Rede Alese

 

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