Rodoviários reativam a linha 607, mas exigem reforço da segurança
Em caso de novas intervenções de vândalos, o sistema voltará a ser suspenso Cotidiano | Por Milton Alves Júnior 01/10/2018 19h25 - Atualizado em 02/10/2018 07h23Rodoviários aracajuanos decidiram de forma coletiva conceder um ‘novo voto de confiança’ à Secretaria de Estado da Segurança Pública de Sergipe e à Guarda Municipal de Aracaju. A decisão foi adotada nessa tarde (01) e refere-se ao retorno dos três veículos da linha 607, Santos Dumont/Mercado.
Em virtude do alto índice de violência e vandalismo, por duas vezes em menos de uma semana, motoristas e cobradores decidiram suspender os serviços.
Diante da paralisação iniciada na última sexta-feira (28), na manhã de hoje representantes da Polícia Militar e da Guarda Municipal se reuniram com representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Aracaju (Sinttra), quando prometeram intensificar o monitoramento e a escolta dos veículos. Com a nova garantia, a partir desta terça-feira (2) os veículos estarão em circulação entre as 6h e as 19h30.De acordo com o líder sindical Valtenes Porto, essa continuidade do sistema permanece por tempo indeterminado desde que os motoristas, cobradores e passageiros não voltem a sofrer pressões por parte de assaltantes e vândalos que costumam propagar pânico entre as regiões do Japãozinho, Maracaju, Pau Ferro, Coqueiral e terminal do mercado, no centro da cidade.
“Esse é mais um voto de confiança que a classe trabalhadora concede aos órgãos de segurança pública estadual e municipal. Não aturamos mais continuar sendo alvo dos marginais. Esperamos que daqui pra frente a situação seja realmente de melhoria; caso algo novo ocorra, nós já estamos deixando claro que todos os ônibus voltarão para as garagens. Hoje, segunda, o serviço segue indisponível”, declarou.
Sobre as ameaças sofridas constantemente pelos funcionários da empresa que presta serviços de transporte coletivo na zona Norte de Aracaju, o sindicalista destacou que vândalos diziam que, ao menos no Conjunto Coqueiral, nenhum passageiro pagaria a passagem - uma forma de impor que a população entrasse pelas portas do fundo, ou pulassem a catraca. Essas ordens costumavam ser dadas com ameaças aos motoristas e cobradores.
“A partir do momento em que as ameaças começam a ficar mais impositivas e repletas de pressão psicológica, a continuidade do sistema não se sustenta. Não podemos e não iremos aceitar esse tipo de imposição; ou a segurança é realmente qualificada para todos, ou o transporte fica indisponível para os usuários. Nossa reivindicação é uma só: proteger o cidadão de bem e acabar com as ameaças que tiram o sossego dos trabalhadores”, disse Valtenes Porto.
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