Prefeitura alerta sobre perigos do descarte inadequado de medicamentos | F5 News - Sergipe Atualizado

Aracaju
Prefeitura alerta sobre perigos do descarte inadequado de medicamentos
Hospitais e farmácias devem ter contrato com empresas coletoras de resíduos
Cotidiano | Por Agência Aracaju Notícias 09/03/2021 21h00 - Atualizado em 10/03/2021 12h14


O descarte de medicamentos é um debate recente no Brasil e a política nacional de resíduos sólidos ainda não tem definida uma legislação para este processo no âmbito domiciliar.

Entretanto, o descarte sem critérios de remédios e insumos pode afetar não apenas o meio ambiente, mas, indiretamente, a recuperação de doenças que envolvem tratamento à base de antibióticos, por exemplo.

A gerente de Medicamentos e Produtos para a Saúde da Rede de Vigilância Sanitária (Revisa) de Aracaju, Renata Cláudio, reforça o perigo que pode representar esse descarte.
 
“Para quem tiver medicamentos vencidos em casa, a orientação é não descartar em vaso sanitário, nem em lixo comum, porque além do impacto ambiental muito severo, poluindo água e solo, há a possibilidade de criar, dependendo do tipo de medicamento, uma resistência bacteriana, fazendo com que tratamentos com antibióticos percam a eficácia”, alerta.

Em casos assim, a pessoa que necessita fazer o descarte pode procurar algum estabelecimento farmacêutico que possua uma política definida de coleta de resíduos.

“Em Aracaju, possuímos uma rede de drogarias que disponibiliza depósitos para que sejam descartados esses medicamentos vencidos e inclusive orientamos aos usuários que entram em contato conosco para saber quais farmácias estão habilitadas para receber esses materiais”, acrescenta Renata.

Estabelecimentos

Para os estabelecimentos de saúde, já existem regras estabelecidas que regulamentam o descarte. É exigido pela Revisa que hospitais, farmácias e drogarias, que têm um volume considerável de medicamentos vencidos, possuam um contrato com empresas coletoras de resíduos.

Por sua vez, as empresas coletoras são autorizadas, não só pelo órgão ambiental, como pela Revisa, e necessitam ter licença sanitária para funcionar, bem como veículos apropriados para a coleta desse material.

“As empresas devem ter, junto a esses estabelecimentos, uma rotina de coleta. Pode ser mensal ou semanal, vai depender do volume gerado. Esse fluxo já está em norma sanitária, e uma vez adequado a essas exigências, o estabelecimento se torna licenciado pela Vigilância Sanitária”, complementa a coordenadora da Revia de Aracaju, Renata Cláudio.

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