Entenda o que provocou a inelegibilidade de Valmir de Francisquinho | F5 News - Sergipe Atualizado

Entenda o que provocou a inelegibilidade de Valmir de Francisquinho
Filiado do PT, Robson Viana tornou Valmir inelegível e ficou com cadeira de Talysson na Alese
Política 13/10/2022 14h22


O ex-candidato ao governo, Valmir de Francisquinho (PL), preferiu omitir o verdadeiro responsável pela sua inelegibilidade: o atual deputado estadual Robson Viana (PT). Pior que isso: ainda insiste no incansável discurso de que a culpa é do candidato Fábio Mitidieri (PSD). O sergipano foi bombardeado com informações equivocadas para que todo o processo jurídico ficasse confuso. Robson, era suplente de Talyson, filho de Valmir, na Assembleia Legislativa (Alese) e tinha interesse direto no afastamento do parlamentar.

Robson, em 2018, era filiado ao PSD, e um dos maiores interessados no afastamento de Talysson. Por isso, ingressou com pedido para assistência de suplente ao cargo proporcional na condição de assistente simples. O pedido foi aceito por unanimidade. Um trecho da peça diz: “Em ações eleitorais que visam impugnar pedido de registro de candidatura ou que objetivam a cassação de registro, mandato ou diploma, admite-se a intervenção de candidato (primeiro suplente ao cargo proporcional) apenas na condição de assistente simples. Precedentes”.

Outro trecho destaca que “Portanto, nítido está que o requerente é legitimamente terceiro juridicamente interessado, haja vista que deseja a permanência do provimento jurisdicional do TRE/SE no mundo jurídico, sendo que a manutenção da decisão proferida em acórdão influenciará diretamente no seu status jurídico”. Durante o processo, Robson saiu do PSD e se filiou ao PT. Então, o PSD acionou a justiça para entender se a vaga citada era de Robson ou do partido. Isso sempre foi do conhecimento de todos os envolvidos. Valmir teria total conhecimento de que um membro do Partido dos Trabalhadores era o verdadeiro responsável por essa ação, porém, por algum motivo, vem omitindo a informação por um suposto interesse em bagunçar o pleito e beneficiar o candidato do PT, seu atual parceiro de palanque, o senador Rogério Carvalho. 

ENTENDA O CASO

Em 2018, data do início do processo, Valmir era prefeito de Itabaiana e seu filho Talysson candidato a deputado estadual. Nesta época, Valmir foi processado por improbidade administrativa, ficando, então, impedido de disputar pleitos eleitorais por oito anos pela prática de abuso de poder econômico nas eleições de 2018. De acordo com o julgamento do Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe (TRE-SE), confirmado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Valmir participou em excesso da campanha do filho, que foi eleito deputado estadual. A partir daí, uma sucessão de recursos e embargos foram feitos, tanto para reverter decisão, quanto para solicitar a vaga de Talysson na Assembleia Legislativa.

Fonte: Assessoria de Imprensa 

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