Escola de Artes encerra atividades de 2011 com grande evento
Entretenimento 19/12/2011 16h06Na última sexta-feira (16) ocorreu o encerramento das atividades do ano letivo de 2011 da Escola Oficina de Artes Valdice Teles, uma das unidades da Fundação Municipal de Cultura e Turismo (Funcaju). Intitulado ‘Arte, Cultura e Cidadania’, o evento ocorreu no auditório do Instituo Federal de Sergipe (IFS) e reuniu professores, alunos e familiares que lotaram o local para uma noite de confraternização. Além das apresentações, o pátio do IFS também foi utilizado pela Valdice Teles para expor os trabalhos artesanais feitos por aprendizes da Escola de Artes durante este ano.
Dividida em treze atrações, a programação da noite conseguiu proporcionar ao público presente todo tipo de emoção. Enquanto algumas apresentações contaram com a participação dos professores como regentes musicais, outras se desenvolveram muito bem apenas com a performance dos aprendizes. O conhecimento de arte dos alunos pôde ser comprovado com interpretações que empolgaram a plateia. Com isso, o evento se mostrou satisfatório por comprovar o trabalho que é desenvolvido pela Escola de Artes.
Aprendizado
A Valdice Teles dispõe de uma forma de trabalho que se diferencia de outras instituições de ensino artístico, como disse o professor Álvaro Araújo. “A Escola de Artes é um ponto de encontro entre a descoberta de novos talentos e incentivo à arte. Todos os anos, recebemos pessoas que vêm em busca do aperfeiçoamento em determinada arte ou aquelas que querem a iniciação. Então, para nós, o resultado é sempre muito agradável”, afirma.
O professor também mencionou a variedade de opções na Valdice Teles, o que permite ao aluno escolher que tipo de conhecimento artístico quer aprender. “Acontece que, na maioria dos casos, o estudante não pretende seguir a carreira artística, e sim utilizar tal conhecimento como um hobby. Da mesma maneira, o aluno também pode descobrir que a modalidade que queria inicialmente não agradou seu gosto, mas ele pode ter contato com outras oficinas a fim de descobrir que tipo de arte gosta mais”, explicou.
O ensino eficiente da Valdice Teles pode ser exemplificado através das alunas Gilda dos Santos e Laura Comenale. As duas jovens começaram a oficina de violão popular há apenas cinco meses, mas o nível de preparação das alunas foi tão bom que ambas puderam se apresentar durante o evento ‘Arte, Cultura e Cidadania’. “Quando comecei, não sabia tocar nada, mal pegava no violão. Na Escola, pude aprender muita coisa nos últimos cinco meses e passei a gostar de verdade da oficina. No próximo ano, inclusive, quero tentar a oficina de bateria”, comentou Gilda.
A aluna Laura Comenale confessa que já sabia tocar duas músicas no violão, mas seu conhecimento com as notas musicais era praticamente nulo. Assim como sua colega, Laura também pretende iniciar a oficina de bateria e ampliar seus horizontes. As jovens aproveitaram para elogiar bastante o método de Kadja Emanuelle, a professora que ministrou as aulas de violão popular na instituição. “Ela utiliza de um método bem descontraído, solto, nos dando liberdade para praticar e tirar dúvidas, sem rigorosidade. Além disso, o ambiente de aula é, na maior parte do tempo, muito produtivo e alegre”, comentou Laura.
Objetivos
O diretor administrativo-financeiro da Funcaju, Walderly Lopes, acompanhou as apresentações e ficou muito emocionado com a performance dos alunos. “Sempre gostei das artes e da cultura em si. Portanto, ver esse trabalho que a Escola de Artes está fazendo é fabuloso. Desde a primeira vez que vi o trabalho da Valdice Teles e das outras unidades da Funcaju, tenho tido mais certeza que a difusão da cultura em nossa cidade é fundamental”, afirmou Walderly.
O diretor da Escola de Artes, Eugênio Enéas, aproveitou o clima de retrospectiva vivido no auditório da IFS para relembrar os objetivos da instituição. “A escola é um centro de elaboração artística. Ela agrega não apenas as pessoas que querem aprender um tipo de arte, mas também aquelas que pretendem aperfeiçoar um hobby artístico ou que estão dispostas a ensinar. Então, quando vemos o aluno que inicialmente mal sabia o que era uma nota musical realizando proezas admiráveis no violão, é muito gratificante. Primeiramente para ele, por descobrir que tem capacidade de aprender, e em segundo lugar para nós, que acompanhamos seu desenvolvimento desde as primeiras aulas. Portanto, essa eficiência da Escola de Artes é uma resposta não somente da boa administração da Valdice Teles, mas também aos meios que viabilizam nosso trabalho, como a Funcaju e o seu presidente, Waldoilson Leite”, explicou.
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