Ativos do Banese ultrapassam 2 bilhões de reais
Economia 10/01/2012 12h00
Não há dúvidas de que Sergipe tem muitos anos de história. Em todo o seu período de vida, registram-se avanços, lutas e conquistas. No entanto, de todos os elementos marcantes nessa trajetória, o Banco do Estado de Sergipe- Banese- merece destaque. Após ter comemorado seu cinqüentenário no ano passado, o banco promete crescer ainda mais e continuar proporcionando excelentes serviços aos sergipanos.
Essas e outras perspectivas foram mostradas nessa terça-feira (10), por Saumíneo Nascimento, presidente do Banese, em entrevista ao jornalista André Barros, no programa Sergipe Notícias. De acordo com Saumíneo, um banco deve estar preparado para tudo. “O Brasil possui órgãos reguladores que se antecipam aos controles adequados que os bancos devem ter em relação à sua exigência de capital e liquidez. Isso prova que temos mais rigor e cautela, sendo possível enfrentar qualquer crise que afete nossa economia”, explica.
Segundo o presidente, a crise está centrada na União Européia, mas já tem reflexos na Ásia e Estados Unidos. Porém, o Brasil supera isso através de sua demanda interna, que vem aumentando com o poder de compra e os bancos passam a funcionar num sistema bastante competitivo. “São 180 bancos no país, onde três são públicos, cinco federais e cinco estaduais. O Banese é o único estadual da região Nordeste, se posicionando aqui em Sergipe, dotando as pessoas físicas, clientes do setor público e iniciativa privada, além de empresas, microempresas, pessoas jurídicas e na própria prestação de serviços, já que o relacionamento bancário tem se intensificado a cada dia”, ressalta.
50 anos
O Banese completou 50 anos da lei da sua criação, em 1961. Sobre todas as atividades realizadas pelo banco nesse cinqüentenário, Saumíneo acredita que mais avanços virão. “Do ponto de vista de amadurecimento e aperfeiçoamento, o banco vem crescendo e se modernizando. É algo que está acontecendo constantemente e nós temos dado continuidade à gestão anterior. O desafio de atender uma clientela mais exigente, conseguir adequar o tempo de atendimento são formas de melhorar ainda mais nossos serviços”, revela.
Para Saumíneo, o grande objetivo é continuar proporcionando qualidade aos clientes. “O Banese é o banco dos sergipanos não só na prestação de serviços, mas também na concessão de crédito. Então, o banco possui um planejamento estratégico de longo prazo, onde estão previstas ações de modernização, para que o banco esteja na vanguarda de tudo aquilo que é praticado neste segmento, atendendo bem a população”, afirma.
Questionado sobre a quantidade de recursos do Banese que circulam, o presidente lança números excelentes. “Do ponto de vista de saldo de empréstimos e financiamentos, chegamos a quase 1,5 bilhão de reais, mas o banco tem um ativo de mais de 2 bilhões de reais, além do cartão Banese Card, que possui uma movimentação de 1 bilhão de reais. É um cartão que ultrapassa fronteiras, vai além Sergipe, e estamos procurando novos espaços. Isso é sinônimo de fortalecimento da instituição, motivo de orgulho e honra para o povo sergipano, gerando um maior dinamismo no segmento bancário”, enfatiza Saumíneo.
O Banese possui, hoje, a maior rede de agências (61 agências, 12 postos e mais de 300 correspondentes- pontos onde podem ser feitas transações, pagamentos e atendimento bancário). “Só em Aracaju temos 18 agências, posicionadas em praticamente todos os bairros. Inclusive estamos avaliando outras áreas onde o banco possa se posicionar. Para se ter uma idéia, durante muito tempo, a única agência do Bairro Atalaia era a do Banese. A instituição se firma de acordo com a demanda, mas sem esquecer a sustentabilidade”, destaca o presidente.
Social
Com a comemoração dos 50 anos, no mês de novembro, foi inaugurado em Aracaju o Museu da Gente Sergipana, projeto âncora do Instituto Banese, que reproduz a história do estado e encanta todos os visitantes. O interesse do Banese, além de econômico, também abrange o social. De acordo com o presidente, a intenção é atrair parcerias e potencializar os recursos do banco e do instituto. “O Museu foi um verdadeiro presente para os sergipanos nesses 50 anos de criação, fortalecendo a identidade do Banese com o seu povo. A cada quatro meses, as características dos municípios são mostradas à sociedade. Desde quando foi aberto para visitação, o Museu atraiu mais de sete mil pessoas, tornando-se um dos principais pontos turísticos”.
Incentivos
Ao final da entrevista, Saumíneo reforçou a necessidade de os sergipanos valorizarem o Banese. “O banco está com a saúde muito boa e, continuará crescendo. Incentivo a população a investir e aplicar seus recursos no Banese, porque tudo isso volta para a sociedade sob a forma de empréstimos e financiamentos”, finaliza.
Jornal da Pan
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