Aracaju inicia ações de busca ativa
Iniciativa integra plano estadual complementar ao Brasil Sem Miséria Economia 22/10/2011 16h16
Desde o dia 15 deste mês, a Prefeitura de Aracaju iniciou busca ativa na periferia da cidade. Onze equipes de visitadores sociais estão identificando e localizando as famílias de baixa renda ainda não inscritas no Cadastro Único. De lá para cá, já foram visitadas quase 500 residências, resultando na inclusão de 43 novas famílias no sistema, além da atualização cadastral de outras 113. A iniciativa faz parte do Plano Aracaju Sem Miséria, que deve ser lançado pelo governo do Estado em breve, em complementação as ações do Plano Brasil Sem Miséria.
“Vamos continuar com o trabalho em outros bairros da capital, até que tenhamos visitado, de porta em porta, todas as famílias que têm renda per capita de até RS 70. A busca ativa visa, exatamente, localizá-las e identificá-las”, explicou o secretário municipal de assistência social e cidadania, Bosco Rolemberg.
Durante a primeira etapa da visita, as equipes estiveram no bairro de Santa Maria, próximo ao centro da cidade. Enquanto uma parte dos visitadores sociais fazia o monitoramento das residências, outra parte da equipe permanecia no Centro de Integração Raio de Sol, realizando o cadastramento de outras famílias que compareciam ao local e eram cadastradas por meio de senhas. A procura foi tão grande que, em algumas horas, as senhas se esgotaram e a população foi orientada e retornar no dia seguinte.
“Não vamos deixar nenhuma família sem assistência. Voltaremos à Santa Maria neste sábado (22), para garantir os benefícios do Cadastro Único a todos os que necessitem”, afirmou o secretário.
Histórias reais – Aos 76 anos, Maria Pastora possui uma filha de 50 anos, Elizabete Pastora, com deficiência física e mental. Por causa da osteoporose, Maria tem dificuldades de locomoção e não conseguia caminhar até o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) mais próximo a sua casa.
Por causa dos problemas de saúde, desde 2008, ambas se encontravam com o cadastro desatualizado e os benefícios cancelados. Localizadas pela equipe de busca ativa da Prefeitura, Maria e sua filha são exemplos de como o empenho do Estado pode alcançar as famílias invisíveis.
“Descobrimos que ambas não tinham condições de se deslocar até a unidade de referência para o recadastramento, portanto, viemos até elas”, explica a coordenadora de Proteção Social Básica, Yolanda de Oliveira. “Agora, com a identificação e atualização dos dados, elas voltarão a ter os benefícios de direito”, concluiu.
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