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Aracaju é uma das capitais que apresenta um aumento nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), conforme revelou o novo Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nesta quinta-feira (12). O boletim, que faz parte da análise da Semana Epidemiológica (SE) 49, abrange o período de 1º a 7 de dezembro e destaca o crescimento de casos graves de SRAG, principalmente em relação à Covid-19, com o estado do Ceará sendo o mais afetado pela doença.

A Fiocruz alertou sobre o risco de espalhamento do vírus e reforçou a importância da vacinação contra a Covid-19, especialmente entre os grupos de risco, como idosos, crianças, grávidas, puérperas, indígenas e profissionais de saúde. Além disso, também é recomendado o uso de máscaras em locais com grande aglomeração de pessoas e a adoção de medidas de isolamento caso surjam sintomas gripais.

De acordo com os dados do boletim, nas últimas quatro semanas epidemiológicas, o vírus rinovírus foi responsável por 40,5% dos casos de SRAG, seguido pela Covid-19 (29,6%), influenza A (7,2%) e influenza B (7,9%). No entanto, a mortalidade entre os casos de SRAG foi mais alta entre os pacientes com Covid-19, representando 58,6% dos óbitos, e rinovírus, com 17,2%.

Em termos de incidência e mortalidade, a Fiocruz registrou que a incidência de SRAG afeta principalmente as crianças de até dois anos, enquanto a mortalidade impacta mais a população a partir de 65 anos. Nos casos de SRAG causados pelo Sars-CoV-2, tanto a incidência quanto a mortalidade estão mais concentradas entre crianças pequenas e idosos.

Entre as cidades com sinais de aumento de SRAG, estão também Brasília (DF), Boa Vista (RR), Campo Grande (MT), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), João Pessoa (PB), Porto Velho (RO), São Luís (MA) e Vitória (ES). A análise apontou um crescimento de hospitalizações nos estados do Espírito Santo, Santa Catarina, Maranhão e no Distrito Federal, principalmente devido ao aumento de casos de rinovírus, que tem afetado principalmente crianças e adolescentes de até 14 anos.

O F5 News entrou em contato com a Secretaria Municipal de Aracaju, que ainda não se pronunciou sobre o assunto.