Sergipe GasFértil discute fortalecimento da cadeia produtiva no estado
Sergipe é o estado com maior capacidade de exploração do gás natural no Brasil Conteúdo Especial | Por F5 News 23/05/2022 09h00 - Atualizado em 23/05/2022 12h20Os principais players do mercado de óleo e gás, e fertilizantes, estão reunidos em Aracaju nesta segunda-feira (23), em um evento que apresenta iniciativas de fortalecimento da cadeia produtiva do gás natural em Sergipe.
O evento leva a assinatura do Sistema Fecomércio, com apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia (Sedetec).
A programação engloba a apresentação da Machado & Meyer Advogados, a respeito de estudo sobre royalties e receitas decorrentes da atividade exploratória de óleo e gás no estado, e ainda apresentação do projeto do Polo de Fertilizantes de Sergipe, elaborado pela Mastersenso Consultoria.
Acompanhe a transmissão ao vivo:
Potencial
Sergipe é o estado com maior capacidade no Brasil de exploração do gás natural. Além da exploração no projeto Sergipe Águas Profundas (SEAP), da Petrobras, há ainda a campanha exploratória do consórcio liderado pela ExxonMobil na Bacia Sergipe-Alagoas, que é reconhecida como uma das 20 campanhas mais promissoras do segmento em todo o mundo.
Com reservas a apenas 100 km da costa, em profundidades que chegam a 3 mil metros, os sete campos de petróleo e gás integram o projeto Sergipe Águas Profundas, em que a Petrobras projeta instalar a primeira plataforma de produção em 2026.
A empresa terá capacidade de produzir 120 mil barris de óleo e 8 milhões de m³ de gás por dia, além de um sistema de escoamento de gás com capacidade de transporte de 18 milhões de m³/dia.
Focado no fortalecimento da cadeia produtiva local, o Governo tem desenvolvido ações de estímulo ao setor de fertilizantes, nos aspectos estruturais e também através de medidas tributárias e regulatórias.
Esse esforço tem por objetivo o crescimento da produção de fertilizantes no Brasil, com Sergipe como protagonista, reduzindo a participação do produto importado, que hoje corresponde a aproximadamente 85% do consumo no Brasil.