Paralisação da Polícia Baiana entra no quinto dia
Brasil e Mundo 04/02/2012 09h38Da redação do F5news
A onda de violência em Salvador não para de crescer. Somente nas últimas 48 horas, Salvador registrou 35 homicídios, de acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública da Bahia. Nesta madrugada (04) mais uma loja foi vítima dos bandidos. A loja de móveis foi saqueada e incendiada pelos ladrões. O fato ocorreu em um Bairro popular de Salvador.
Já na última sexta-feira (05), quatro pessoas de identidade ignorada foram mortas somente em um Bairro da orla da capital conhecido como Pituaçu. De acordo com empresário Daniel Andrade (28), o medo tomou conta da população que não saem de casa diante da situação. Ainda segundo ele, as grandes e pequenas empresas estão mantendo suas portas fechadas ou encerrando as atividades mais cedo para evitar assaltos e saques. “Estamos vivendo aqui sob muita pressão e medo. Os prejuízos são grandes e ninguém vai pagar por isso. Já presenciei alguns delitos e em um deles quase fui vítima”, relata o empresário.
Ajuda externa
De Sergipe, cerca de 160 homens compondo uma Companhia de Fuzileiros, deslocaram-se para a guarnição de Salvador, para integrar o contingente militar a comando do General de Divisão Gonçalves Dias (Comandante da 6ª Região Militar). Os militares completarão o contingente militar de Salvador, por determinação da Presidência da República através do Ministério da Defesa.
No total, 2.350 homens do Exército Brasileiro e da Força Nacional de Segurança já estão na Bahia para reforçar o policiamento no estado. Três aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) participam da operação de transporte. Os militares apóiam o governo da Bahia em razão da greve parcial de PMs no estado.
As tropas se deslocam por via aérea e terrestre de Sergipe, Alagoas, Rio de Janeiro, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. Também participam das ações contingentes do Corpo de Fuzileiros Navais (Marinha) e da Força Aérea Brasileira (Aeronáutica), baseados em Salvador.
Reivindicações
Os policiais reivindicam o cumprimento da lei 7.145 de 1997, com pagamento imediato da GAP V, incorporação da GAP V ao soldo, regulamentação do pagamento de auxílio acidente, periculosidade e insalubridade, cumprimento da lei da anistia e a criação do código de ética, além da criação de uma comissão para discutir um plano de carreira para a categoria.
Com informações do jornal Correio da Bahia
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