Caça-fantasma: MP denuncia servidores que recebiam até R$ 10 mil
Política 19/01/2018 18h30Por F5 News
O Ministério Público de Sergipe (MP) ofereceu mais uma denúncia, nesta sexta-feira, contra outros sete investigados no âmbito da operação Caça-Fantasma, que apura supostas contratações irregulares na Prefeitura de Aracaju, durante a gestão de João Alves Filho (DEM), de 2013 a 2016.
Entre os denunciados está o ex-prefeito e sua irmã Marlene Calumby, então secretaria de Governo. Conforme os promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) , nesta denúncia foram detalhadas as contratações de cinco servidores em cargos de comissão, cujas remunerações variavam entre R$ 8mil e R$ 10 mil ao mês.
Foram denunciados o gráfico Aldsson Santos Lima, a corretora de imóveis Camila dos Santos, a técnica de enfermagem Fernanda Almeida Correia, a desempregada Izabel Cristina da Rocha Santos e a trabalhadora autônoma Josefa Iranilma Silva Boaventura. De acordo com as investigações, embora contratados, eles não exerceram nenhuma atividade laboral entre 2015 e 2016, mas foram remunerados, gerando um prejuízo contabilizado em quase R$ 670 mil.
“Não há dúvidas de que a ocupação dos cargos comissionados no Gabinete do Prefeito de Aracaju, entre os anos de 2013 a 2016, com o recebimento das respectivas remunerações sem a efetiva prestação de serviços públicos pelos nomeados ora denunciados”, destacaram os promotores na Ação, que pede a devolução dos recursos que teriam sido recebidos de forma irregular.
Se a denúncia for aceita, os acusados responderão à ação judicial pelos crimes de peculato, associação criminosa e contra a paz pública.
A defesa do ex-prefeito João Alves Filho (DEM) informou que ele só se manifestará no bojo do processo.
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