Alessandro Vieira protocola pedido de CPI da Lava Toga
O sergipano quer investigar “ativismo judiciário”. Para Alcolumbre, CPI não “faria bem” ao país Política | Por F5 News 19/03/2019 18h17 - Atualizado em 20/03/2019 10h45O senador Alessandro Vieira (PPS-SE) protocolou nesta terça-feira (19) o requerimento de criação da comissão parlamentar de inquérito para investigar o "ativismo judicial" em tribunais superiores, chamada de CPI da Lava Toga.
Vieira obteve o apoio de outros 29 senadores - eram necessárias ao menos 27 assinaturas. Esta é a segunda vez que o senador sergipano apresenta o requerimento neste ano. Da primeira vez, três senadores retiraram suas assinaturas, o que inviabilizou a criação da CPI.
Nesta segunda-feira (18), o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), minimizou o efeito dos pedidos de impeachment contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) recebidos na Casa e disse que “uma crise institucional agora não fará bem ao Brasil", em referência à CPI da Lava Toga.
Questionado sobre se a fala do presidente do Senado poderia também se referir à CPI da Lava Toga, Vieira disse que Alcolumbre não colocou nenhum tipo de obstáculo à instalação da comissão. Na avaliação do senador, também não cabe ao presidente “fazer um juízo de valor sobre instalar ou não uma CPI”.
“Existe essa tese, essa argumentação, de uma suposta crise institucional. Não existe crise entre Poderes, a crise que existe é de poderosos que estão se sentindo ameaçados, que se achavam acima de qualquer alcance da lei e hoje se sentem ameaçados e se escondem atrás das respectivas instituições”, afirmou Alessandro.
O líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), cobrou Alcolumbre para que ele instale a CPI. "É necessário que todos os poderes sejam passados a limpo. O Judiciário não está abaixo nem acima de ninguém. Nós vamos provocar o presidente no Plenário e eu espero que essa não seja a posição oficial do presidente do Senado", disse Randolfe.
As informações são do Valor Econômico e Agência Estado.
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