Ex-Sergipe deve ser suspenso após suposto envolvimento em manipulação
Presidente do STJD deve julgar pedido de suspensão da Procuradoria Esporte | Por F5 News 16/05/2023 09h42A Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desposrtiva (STJD) apresentou um pedido de suspensão preventiva por 30 dias contra os oito jogadores investigados pela Operação Penalidade Máxima. O pedido foi realizado nessa segunda-feira (15). Entre os jogadores está o goleiro Matheus Gomes, ex-Sergipe, que já havia sido denunciado pelo Ministério Público de Goiás (MPGO).
Agora a decisão de acatar a suspensão dos atletas fica a carego do presidente do STJD, Otávio Noronha.
Confira a lista dos jogadores:
Eduardo Bauermann (Santos)
Onitlasi Junior Moraes Rodrigues (“Moraes”) (Aparecidense/GO, ex-Juventude);
Gabriel Ferreira Neris, o Gabriel Tota, (Ypiranga-RS, ex-Juventude);
Jonathan Doin, que no futebol joga como Paulo Miranda, (Náutico e ex-Juventude);
Igor Aquino da Silva (Igor Cariús), (Sport, ex-Cuiabá);
Matheus Phillipe Coutinho Gomes (ex-Sergipe);
Fernando Neto, do São Bernardo, (ex-Operário-PR);
Kevin Lomónaco, (Bragantino)
Os oito jogadores foram denunciados pela Procuradoria do STJD pelos artigos 243 e 243 A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que se configuram como "atuar, deliberadamente, de modo prejudicial à equipe que defende e "atuar, de forma contrária à ética desportiva, com o fim de influenciar o resultado de partida, prova ou equivalente", respectivamente.
As penas podem chegar até R$ 100 mil e suspensão por até 720 dias. Em caso de reincidência dos atos, a pena pode ser de exclusão definitiva do futebol.
Relembre
A Justiça acatou no dia 9 de maio a denúncia do Ministério Público de Goiás (MP-GO) envolvendo 16 pessoas que estariam envolvidas em um esquema de manipulação de resultados em partidas de futebol. Um dos jogadores denunciados na Operação Penalidade Máxima é o ex-goleiro reserva do Sergipe, Matheus Gomes. Em 2023, ele disputou três partidas pelo Gipão, mas foi dispensado após o término do Campeonato Sergipano.
Segundo a Operação Penalidade Máxima, 13 partidas de futebol foram fraudadas, sendo oito do Campeonato Brasileiro da Série A de 2022, uma da Série B de 2022 e quatro de campeonatos estaduais realizados em 2023.
No documento, o MP-GO detalha 23 fatos criminosos ocorridos durante as partidas, nas quais jogadores se comprometeram a cometer faltas para receber cartões e a provocar pênaltis. De acordo com a investigação, a organização criminosa visava apostar nos resultados e eventos induzidos e, desta forma, obter elevados ganhos.