Bloco Selváticas usa música para empoderamento feminino | F5 News - Sergipe Atualizado

Festa engajada
Bloco Selváticas usa música para empoderamento feminino
Bloco de rua é 100% protagonizado e organizado por mulheres
Entretenimento | por Victória Valverde* 30/03/2019 11h00 - Atualizado em 01/04/2019 08h17


Mulheres. Mulheres de diferentes tamanhos, etnias e classes sociais. Mulheres de sorrisos largos, cobertas de glitter e com uma felicidade explosiva. Mulheres unidas através da música, com a missão de mostrar que lugar de mulher é onde ela quiser e que o carnaval – época onde o machismo é ainda mais escancarado – também é delas. Este é o “Bloco Selváticas”.

O Selváticas nasceu em 2016, só que com outro nome: “Mais tetas, menos tretas”. A ideia era colocar na rua um bloco de percussão composto e produzido inteiramente por mulheres. O grupo se apresentou apenas uma vez, mas veio a renascer no carnaval deste ano, com um nome diferente – Selváticas – mas mesma proposta.

Mulheres unidas

Composto por cerca de 30 mulheres entre 20 e 28 anos, o Bloco Selváticas foi criado no e para o carnaval, mas não se limita a ele. Devido ao sucesso do grupo, as mulheres já têm planos de apresentações durante todo o ano.

O grupo toca o timbal (Tâmara), o agogô (Bárbara), a bacurinha (Talita), a caixa (Chiara e Anne), o surdo (Cend, Isla e Julia), o xequerê (Ludmilla e Victoria) e o tamborim (Maynara, Beatriz, Mayara e Carol), além dos vocais (Alice, Drisana, Victoria, Marla, Laila e Camila).

Afora as que tocam instrumentos e cantam, o grupo conta com o apoio e produção de várias mulheres, como Amanda, Theresa, Thainara, Renata, Leticia, Janis e Nany.

Graças a sua origem carnavalesca, o repertório das Selváticas é composto predominantemente por axé, mas também entra funk, pagodão e pop. As músicas que evocam uma maior resposta do público quando tocadas são “Que estrago”, de Letrux, e “meu jeito de amar”, da Duda Beat.

Para se preparar para o carnaval, o grupo chegou a ensaiar todos os dias da semana, se reunindo no Parque dos Cajueiros. Hoje, com o repertório pronto e decorado, ele segue um cronograma de três vezes por semana.

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Apoio do público

Com cerca de 10 apresentações já feitas e mais de 1.500 seguidores no Instagram, as Selváticas vêm conquistando o seu lugar no meio musical aracajuano. Uma das apresentações mais memoráveis do grupo foi na CasAmor, casa de apoio a pessoas LGBTQ+, com o objetivo de arrecadar fundos para a instituição.

Com o entusiasmo do público, as Selváticas estão levando a música cada vez mais a sério. O seu objetivo, além do empoderamento feminino, é servir como referência para que projetos musicais surjam pela cidade.

“Espero que as pessoas se inspirem na gente para começarem a produzir. Espero que Aracaju se torne um espaço de muita arte, muita produção e muita gente mostrando o que tem para oferecer”, disse a estudante Bárbara Mahara, uma das integrantes.

Atualmente, o grupo se prepara para sua próxima apresentação, que será no dia 6, a partir das 15h, na festa “O último carnaval”, no Mosqueiro, Zona de Expansão de Aracaju. Para mais informações sobre a festa, acesse o Instagram @aultimaprod. 

*estagiária sob orientação da jornalista Monica Pinto. 

 

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