Sergipe perdeu 625 vagas de emprego formais em agosto, aponta Caged
Taxa de desemprego no país recua, mas informalidade bate recorde, diz IBGE Economia | Por F5 News 27/09/2019 20h15 - Atualizado em 27/09/2019 20h55Pelo segundo mês seguido, Sergipe perdeu vagas de empregos com carteira assinada. Em agosto deste ano, o saldo apontou redução de 625 postos de trabalho conforme balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado na quarta-feira (25) pelo Ministério da Economia.
Os dados mostram que esse foi o pior resultado para o mês de agosto nos últimos três anos, diferença entre 6.937 contratações e 7.562 demissões. No mesmo período ano passado, foram 593 perdas, enquanto que em 2017 o saldo registrou aumento de 156 vagas. Já em 2016, houve a maior queda do período, cerca de mil postos desativados.
Também já é maior em comparação ao mês de julho que registrou o encerramento de 443 postos formais. O saldo negativo de agosto deste ano foi puxado pelos setores de Extratividade Mineral, Indústria de Transformação, Serviços Industriais de Utilidade Pública, Construção Civil e Agropecuária, que demitiram mais do que contrataram. Juntos, fecharam 1.291 vagas.
O saldo ficou positivo no Comércio, Serviços e na Administração Pública. O setor de Serviços teve o maior número de vagas, com saldo de 539 (3.238 admissões e 2.744 desligamentos); já o Comércio, saldo de 85 (1.647 admissões, enquanto 1.562 demissões).
No acumulado do ano, segundo o Caged, Sergipe já fechou 4.416 postos de trabalho com carteira assinada. Nos últimos 12 meses, o saldo ficou positivo em 411 empregos.
No comparativo entre os municípios sergipanos com mais de 30 mil habitantes, em agosto deste ano, o município de Lagarto teve o maior resultado, com saldo de 167 novas vagas, seguido de Itabaiana e Capela, 87 e 77 vagas respectivamente. Aracaju obteve saldo de 64 vagas. O pior saldo negativo, com 169 vagas extintas, foi de Nossa Senhora do Socorro.
Enquanto isso, na contramão, o mercado de trabalho brasileiro criou 121.387 empregos com carteira assinada em agosto. Foram 1,382 milhão de admissões e 1,261 milhão de demissões - o melhor resultado para o mês desde 2013, quando foram criadas 127.648 vagas. No mesmo período do ano passado, houve abertura de 110.431 vagas.
O resultado do mês no país foi puxado pelo setor de Serviços, que gerou 61.730 postos formais, seguido pelo Comércio, com 23.626 vagas de trabalho. Também tiveram saldo positivo no mês a Indústria de Transformação, a Construção Civil, a administração pública e o setor de extração mineral. Já a Agricultura fechou 3.341 vagas em agosto, enquanto os serviços industriais de utilidade pública tiveram fechamento líquido de 77 vagas no mês.
Desemprego e informalidade
Já a taxa de desemprego no país recuou para 11,8% no trimestre encerrado em agosto deste ano, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgados nesta sexta (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice é inferior aos 12,1% do mesmo período do ano passado e aos 12,3% do trimestre em maio deste ano.
Apesar do resultado, o país ainda tem 12,6 milhões de pessoas em busca de trabalho, 3,2% a menos (ou 419 mil) do que em maio deste ano (13 milhões), mas estável em relação a agosto do ano passado.
No entanto, os níveis de informalidade bateram recorde, de acordo com o IBGE, que aponta que 41,4% da população ocupada se encontra na informalidade, a maior proporção desde 2016. São, 11,8 milhões de pessoas que trabalham sem carteria assinada no Brasil. Por conta própria somaram 24,3 milhões de trabalhadores no período, os maiores contingentes da série histórica, iniciada em 2012.
*Com informações da Agência Brasil e do Exame
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
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