Mais de 60% dos sergipanos devem comprar presentes para os pais
Expectativa é que data movimente mais de R$ 10 bilhões na economia do país Economia 12/08/2017 12h00Por F5 News
O Dia dos Pais é festejado neste domingo (13) e, a exemplo do que se verifica em outras datas comemorativas, representa um fôlego para o comércio. Em Aracaju (SE), os empresários do setor estão otimistas, com a expectativa de que as vendas cresçam em até 2% no período. De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Intenção de Consumo (PEIC), realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Sergipe (Fecomércio), 61,1% dos sergipanos pretendem realizar compras para comemorar o Dia dos Pais.
A média sergipana é maior que a nacional - de 57%, segundo levantamento realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). A estimativa é de que as compras do Dia dos Pais movimentem aproximadamente R$ 10,7 bilhões nos setores do comércio e serviços.
Entre as opções de presentes os itens mais procurados são roupas (40%), perfumes e cosméticos (16%), e calçados (16%). Em seguida aparecem os acessórios masculinos, como cintos, óculos, carteiras e relógios (14%), vale-presentes (4%) e as comemorações em restaurantes (4%).
A pesquisa também mostra um percentual relevante de indecisos: um em cada cinco entrevistados (22%) não sabe ou ainda não decidiu o que pretende comprar para o pai. "Os que não manifestaram a intenção de comprar presentes somam 41% da amostra e os que ainda não sabem são 2%. No ano passado, o percentual de brasileiros que presentearam os pais foi de 49%", afirmou Gilson Figueiredo, do Sindilojas, ao apontar os dados da pesquisa.
Os estudos também sugerem cautela do brasileiro na hora de ir às compras, já que a maior parcela dos entrevistados que irão presentear (38%) pretende gastar o mesmo valor desembolsado em 2016 e 26% planejam até mesmo diminuir os gastos.
De acordo com a sondagem, apenas 13% dos consumidores planejam gastar mais do que há um ano. “Como a maior parte dos brasileiros não deverá ampliar seus gastos, cabe aos varejistas compreender as limitações financeiras dos consumidores a fim de estimulá-los às compras. O consumidor está cauteloso e é importante oferecer opções de menor custo para presentear nas datas comemorativas”, afirma o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.
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