“Termoelétrica de Sergipe será 90% menos poluente”, afirma GE
Cotidiano 14/03/2018 11h00 - Atualizado em 14/03/2018 11h02Por Will Rodriguez
Em pouco menos de dois anos Sergipe deve ter a maior usina termoelétrica da America Latina. A Porto de Sergipe I, em construção na Barra dos Coqueiros, na região metropolitana de Aracaju (SE), é considerada o maior investimento privado no estado e, embora esbarre nas críticas devido às emissões de poluentes, promete produzir energia elétrica com uma taxa de emissão de gases de efeito estufa bem inferior a de termoelétricas em geral.
Ambientalistas alegam que o impacto pode afetar as praias e matas do município por conta do funcionamento de turbinas de gás.
Desenvolvido na Suiça e Itália, o projeto da termoelétrica recebeu adaptações às normas brasileiras pelos técnicos da GE, empresa contratada pela Centrais Elétricas de Sergipe (Celse) para execução e operação do empreendimento, e é o primeiro desse tipo em produção no país.
Segundo o diretor de aplicações da GE, John Ingham, ao utilizar gás natural importado como combustível proveniente de fontes renováveis, a usina somará 1,5 gigawatts em capacidade com uma “geração menos cara e 90% menos poluente do que as termoelétricas que usam combustíveis fósseis, como óleo e carvão”.
Com início da geração autorizado pela Aneel para janeiro de 2021, conforme John Ingham, a tecnologia utilizada pela usina será a de ciclo combinado, que faz o reaproveitamento da queima do gás, gerando energia com índice de eficiência de 62%, sem produzir particulados (fumaça preta) e não exala cheiro.
Para efeitos de comparação, pelos cálculos da GE, quando uma usina como a Porto Sergipe queima 3,3 toneladas de gás natural, misturada com ar, libera 186 mililitros de poluição, o que corresponde a meia lata de refrigerante.
O projeto orçado em R$ 5 milhões tem autorização inicial para operar por 25 anos e já obteve duas das três licenças ambientais necessárias para funcionamento. De acordo com diretor de operações da Celse, Edio Rotenheber, as compensações ambientais foram definidas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e pela Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema).
No caso do IBAMA, o empreendimento deve destinar 0,5% do valor do investimento para projetos ambientais definidos pelo Instituto. Já a Adema definiu um repasse que varia de 0,3 e 0,5% do valor do investimento em projetos ambientais.
“Deve chegar à soma de R$ 10 milhões”, diz Edio, acrescentando que há perspectiva de que um projeto de preservação de áreas de manguezais na Barra seja contemplado e os recursos serão geridos pela própria Celse, conforme recomendação do Ministério Público.
Essa é a primeira de uma série de três reportagens sobre a Termoelétrica Porto de Sergipe 1. O repórter viajou a convite da Celse e da GE.
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