Greve reduz oferta e aumenta preços na Ceasa | F5 News - Sergipe Atualizado

Greve reduz oferta e aumenta preços na Ceasa
​Cerca de 40% das entregas estão atrasadas na central de distribuição em Aracaju
Cotidiano | Por F5 News 24/05/2018 12h25 - Atualizado em 24/05/2018 12h42


A paralisação dos caminhoneiros em Sergipe também provoca reflexos nos serviços da Central de Abastecimento (Ceasa), no bairro Getúlio Vargas, na região central de Aracaju. O bloqueio nas rodovias no estado, nesta quinta-feira (24), afetou a entrega de 40% dos produtos.

Segundo os comerciantes, faltam gêneros como morango, uva, batata e cenoura. Os alimentos vêm de outras regiões, como o Sul do país, mas por conta da greve em protesto contra a alta do preço dos combustíveis, ainda não chegaram à Central, que faz a distribuição para a capital e o interior sergipano.

No local, foi registrado movimento de descarga apenas de mercadorias que são produzidas no estado ou trazidas por distribuidores que pegaram desvios dos bloqueios dos caminhoneiros. Segundo o gerente administrativo da Ceasa, Heupler Lima, devido à necessidade de desvios dos bloqueios, os produtos sofreram aumento no preço.

“Esse desvio ocasiona uma rota maior e um custo maior para o produto. No caso da maçã e tangerina o preço já subiu; já alguns produtos como morango, por exemplo, já não têm mais no Ceasa. A oferta ainda existe para a maioria dos produtos, mas o preço já começa a sentir o reflexo. O comerciante não tem interesse em aumentar o preço a não ser que seja necessário, porém, a maioria está tendo que repassar o valor ao consumidor”, relatou Lima em entrevista à TV Atalaia.

Ainda segundo ele, a medida que a greve avança, inclusive com bloqueios nas rodovias estaduais, a previsão é que afete substancialmente o abastecimento na Ceasa e eleve o preço dos alimentos. Produtores de morango e melancia chegaram a não distribuir os produtos por medo de que não cheguem ao destino.

O comerciante Leontino Gomes afirma ter receio quanto ao desabastecimento e o aumento do preço dos produtos, mas é solidário ao movimento dos caminhoneiros. “A paralisação é válida, acho que estão certos”, disse.

A paralisação também já afetou os serviços da coleta de lixo na capital sergipana, assim como as atividades dos Correios de Sergipe. Hoje a frota de ônibus do transporte coletivo foi reduzida em quase 30%. Já os supermercados da capital sergipana ainda não começaram a sentir o impacto da mobilização dos caminhoneiros.

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