Diversas categorias já anunciaram que vão aderir ao protesto contra a Reforma da Previdência e aos cortes na Educação Pública, marcado para esta sexta-feira (14). A greve geral vai afetar diretamente vários serviços e setores em toda a Grande Aracaju, principalmente porque os ônibus estão diretamente envolvidos.

Mesmo com uma liminar, deferida na última quarta-feira (12) pela Justiça do Trabalho, que determina que o Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Rodoviário de Sergipe (Sinttra) garanta ao menos 40% do efetivo  prestando serviço à população nesta sexta-feira (14), sob pena de multa diária de R$ 50 mil, o quantitativo é pequeno e deve gerar transtornos aos passageiros.

O planejamento é que a paralisação aconteça a partir das 0h da sexta, com retorno das atividades à 0h do sábado (15). O Sindicato dos Bancários (Seeb) também confirmou que as agências bancárias estarão fechadas e que os correntistas somente poderão utilizar os terminais de autoatendimento.Auditores fiscais do Estado também vão parar.

As unidades de educação pública das redes estadual e municipal estarão fechadas, bem como os campi da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e do Instituto Federal de Sergipe (IFS).

Outros sindicatos também se manifestaram favoráveis à greve, entre os quais o Sintese (Professores), o Sindiprev (Previdenciários), o Sindisan (Urbanitários), o Sindiserve Poço Verde (Servidores Públicos), o Sintect (Correios), o Sinasefe (IFS), o Sindifrei (Servidores Públicos) e o Sindacsei (Agentes Comunitários).

Apesar da greve, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Aracaju informou que o Centro Comercial vai funcionar normalmente. Mesmo com o sindicato laboral favorável ao protesto, os Correios também informaram que o expediente é normal.

Conforme apuração do F5 News, os taxistas de Aracaju serão liberados para operar como lotação na capital e na região metropolitana.

* Estagiário sob supervisão da jornalista Fernanda Araujo.