Jackson avalia que com Eduardo no governo, Sergipe estaria envolvido “no mar de lama” | Joedson Telles | F5 News - Sergipe Atualizado

Jackson avalia que com Eduardo no governo, Sergipe estaria envolvido “no mar de lama”
Blogs e Colunas | Joedson Telles 02/09/2018 07h38

O ex-governador e candidato ao Senado Federal pelo MDB, Jackson Barreto de Lima, afirmou, na última sexta-feira, dia 31, que, se o senador Eduardo Amorim, candidato ao Governo do Estado pelo PSDB, tivesse sido eleito governador, em 2014, Sergipe estaria envolvido em corrupção. “Eduardo Amorim, nesse mar de lama que está o Brasil, Sergipe estaria envolvido. No governo do Mato Grosso, nove secretários foram presos”, disse. Jackson reafirma ainda que Lula é inocente e preso político, diz que o maior erro do seu governo foi atrasar salários e avalia o olhar do eleitor neste pleito. “Ficha suja, pessoas envolvidas em corrupção terão muitas dificuldades para se apresentar à população. Pode até ter condições materiais porque a corrupção lhe dá, mas do ponto de vista da aceitação popular, sofrerão uma decepção muito grande”, diz Jackson, enfatizando a força de Lula no pleito a favor dos aliados, mesmo estando preso. A entrevista:

Com a experiência que o senhor tem de outras campanhas, como avalia o eleitor nas ruas, nesta eleição?

Estou sentindo a população muito fria. Muito à margem do processo político. Talvez um tanto desesperançada e frustrada com a situação política do país. Uma eleição cheia de muitas interrogações e questionamentos do ponto de vista da ética e do compromisso dos homens públicos com o dinheiro público. Esta é uma eleição que vai pesar muito a vida pública do cidadão que tenha sido conduzido pelo caminho da ética. Eu sinto isso da população. Ficha suja, pessoas envolvidas em corrupção terão muitas dificuldades para se apresentar à população. Pode até ter condições materiais porque a corrupção lhe dá essas condições, mas, do ponto de vista da aceitação popular, meu ponto de vista é que essas pessoas sofrerão uma decepção muito grande. Este silêncio da população, e está muito claro para mim, é reprovação a falta de ética. As pessoas estão passando dificuldades em função da crise que passa ao país, do desgoverno de Temer, do impeachment contra a presidente Dilma, da prisão do presidente Lula.

Prisão política?

Eu sou advogado. Eu não tenho anos de banca de advocacia, mas o mínimo eu aprendi. Está muito claro que essa é uma prisão política. Isso deixou nosso povo muito retraído porque não está acreditando numa eleição cujo candidato que tem o maior percentual de aceitação não está nas ruas como candidato. As notícias de tudo aquilo que foi divulgado no rádio e na televisão sobre corrupção, as pessoas têm muito claro que essa história de apartamento do Guarujá não passa de uma cortina de fumaça, até porque em direito a gente aprende que o ônus da prova cabe a quem alega. Se o Poder Judiciário e o Ministério Público dizem que o apartamento é de Lula, qual a prova que têm? A única prova que tem é uma escritura, que não está em seu nome. Está no nome da construtora que fez o apartamento e foi dada como garantia de dívida da construtora com os órgãos públicos que financiaram os apartamentos. A prisão é por causa de uma delação?Está muito claro que se quer impedir a candidatura de um líder popular que governou o país com muito compromisso social e melhorou a vida das pessoas. Eu acho que o silêncio das pessoas é de contestação ao status quo, e isso aí não envolve somente o golpe formado pelo Poder Executivo e ao Legislativo, mas também foram iniciativas de um Poder Judiciário politizado. Quando eu falo não é em sua totalidade, mas a República de Curitiba.

Grave...

Isso é muito grave porque já é matéria internacional. O Brasil está muito ruim perante os fóruns internacionais. A Organização dos Estados Americanos, a ONU, o próprio Papa que já foi visitado pelo ex-ministro Celso Amorim e mandou mensagem pra Lula. Todos estão acompanhando essa questão do nosso país e sabe perfeitamente o que essas pesquisas estão falando em relação a Lula. A população não aceita. Eu estou me lembrando do que aconteceu comigo na Prefeitura de Aracaju, em 1988. As elites tramaram um golpe para me tirar da prefeitura, pensando que isso acabaria com o líder político Jackson Barreto. Mas o povo deu a resposta.

Candidato ao Senado, André Moura tem dito que é preciso renovar. Percebe-se que a ideia é aposentar políticos como Jackson Barreto e o senador Valadares, que têm mais idade que ele. O senhor vê isso como um preconceito?

Eu estou muito feliz com a minha idade, minha trajetória e minha história, mas não sei se André Moura tem orgulho da vida pública dele. Eu tenho orgulho da minha seriedade, competência, e, acima de tudo, protagonismo que eu tive em todos os momentos difíceis da história do país. No combate a ditadura, da luta em favor da anistia, da liberdade de presos políticos, na campanha das diretas, de participar do colégio eleitoral para eleger Tancredo Neves, de ser eleito prefeito de Aracaju, primeiro prefeito da capital, após a redemocratização, cuidar de Aracaju como cuidamos das periferias. Sempre tivemos em linha de frente. Não somente em favor da liberdade de Lula, mas acima de tudo em favor do Brasil, que corre uma série de riscos em seu processo democrático. Eu não sinto o Brasil de hoje como um pleno estado de direito democrático. Eu vejo muita coisa que coincide com os anos duros da ditadura militar acontecendo hoje. Uma característica um pouco diferenciada, mas contra tudo aquilo que sempre lutamos. Os compromissos sociais que assumimos, os direitos dos trabalhadores. Tudo isso corre risco, e outras perdas já consumadas. É preciso que a gente deixe nosso comodismo. Apesar da idade avançada, a disposição de luta pelo Brasil é muito grande. Eu não posso abandonar Sergipe neste momento. Eu não posso abandonar o meu país neste momento. Seria uma covardia e uma negação de toda uma história de luta pelos trabalhadores e pela população mais pobre da nossa sociedade.

O que o senhor quis dizer com aquela declaração envolvendo alguns prefeitos e o transporte escolar?

Na verdade, eu não quis maltratar os prefeitos. Aquela notícia foi no município de Lagarto com um radialista que estava me questionando em relação ao atraso de pagamento do transporte escolar de Itabaiana e Lagarto. Eu, então, respondi de forma dura ao radialista porque o que eu senti, naquele momento, é que o prefeito de Lagarto (Valmir Monteiro), muitas vezes, o pagamento estava em dias, mas para desgastar a imagem do governador ele anunciava publicamente que o Estado não estava pagando. Eu sei que houve dificuldades e atrasos por conta da queda de receita. Eu tinha que sustentar a máquina toda, pagar o pessoal, os aposentados e fazer a máquina rodar em todos os setores. No momento que deixa de vim ajuda do Governo Federal, passamos a usar os recursos sozinhos para atender toda essas demandas. Na medida em que não vinham os recursos do Governo Federal deixava de usar os recursos do tesouro do Estado na área “A” ou “B” - e com esses recursos poderia manter a máquina andando, mas nosso governo ficou sem receber recurso do Governo Federal e a perseguição do governo Temer foi muito dura. Esses prefeitos, como são adversários, fazem questão de desgastar a imagem do governador. Eu, então, critiquei de forma dura e áspera os prefeitos desses dois municípios, Itabaiana (Valmir de Francisquinho) e Lagarto. Principalmente o de Lagarto. A minha entrevista se referia a eles. Se entenderam que me referi a todos, eu ate peço desculpas aqui..

Como avalia as pesquisas que estão sendo divulgadas?

Eu não tenho me preocupado com as pesquisas, porque eu já tive essa experiência muito grande em todas as minhas eleições. Nunca a gente estava numa condição boa. Evidente que quando a campanha começava pela televisão, em 10 dias o cenário começava a mudar de forma positiva para nós. Na última eleição foi assim. Começamos perdendo nas pesquisas e terminamos vencendo a eleição. A eleição de Edvaldo Nogueira também foi assim. Na atual eleição, as pesquisa são da mesma forma. Temos pesquisas para nosso consumo interno que não mostram os números que, por exemplo, o Ibope mostrou. Mas eu não vou contestar pesquisa porque não está no meu estilo e nem na minha forma de ser. Eu vou trabalhando com as pesquisa internas que temos e acho que dá pra ficar muito tranquilo. Não é um tranquilo de achar que já está eleito, mas um tranquilo que dá para continuar trabalhando e obter sucesso. Por outro lado, as pessoas ponham as barbas de molho: nesta eleição, terá o eleitor ausente que será fundamental para as eleições no Nordeste, tanto na eleição dos governadores e seus aliados, quanto na dos senadores. Eu não tenho a menor dúvida de que Lula será um grande eleitor em nosso país, particularmente aqui no Nordeste, influenciando de forma decisiva e direta em favor dos seus aliados.

O poder econômico no processo assusta?

Assusta. Assusta tudo e todos. Estamos vendo uma eleição onde o poder econômico se coloca de forma muito clara e a gente está realmente preocupado. Eu estou achando uma eleição muito atípica. Geralmente uma eleição de senador não é tão cobrada. Eu estou achando as coisas diferentes. Eu vou continuar fazendo a campanha do meu estilo.

Como avalia o seu governo?

Nós crescemos muito na educação, no ensino básico. Veja como cresceu o nosso estado nos anos 2016 e 2017, quando tivemos o maior número de investimentos e de trabalho em favor da melhoria e da qualidade do ensino, com tempo integral, escolas profissionalizantes e modernizando a estrutura do ensino básico, que cresceu ao ponto de ficarmos entre os maiores do nosso país e no Nordeste em primeiro lugar. Na questão da segurança, falavam que Sergipe era o pior estado. De repente vieram os dados e mostraram que não somos o pior. Estamos em sexto lugar e a violência no Nordeste está muito forte. Pernambuco tinha um programa especial na recuperação, criado pelo ex-governador Eduardo Campos, e foi de água a baixo porque a violência caiu em cima. Eu tenho certeza que avançamos também na saúde. A única coisa que eu vejo como negativo foi atrasar salário de servidor, tanto da ativa quanto do aposentado, principalmente os aposentados. As pessoas já estão mais idosas e precisam de tratamento e alimentação especiais, e eu tive essa tristeza. Meu pai recebia uma pensão do INSS de salário mínimo e minha mãe era professora aposentada. No dia que saia a aposentadoria deles era o dia que eles trocavam de roupa, tinham alegria. São 27 estados no Brasil e 14 arrasaram salários de servidores. Nunca é bom dar exemplo ruim. Infelizmente, teve esse lado negativo, e eu já pedi desculpas aos servidores diversas vezes. Não sou eu que produzo o dinheiro. Eu dependo de transferências de receitas da União. Se a União cai, toda essa parte de receita, de cobrança de tributos e impostos no repasse para os municípios cai. Aconteceu aqui em Sergipe como em vários estados. Sergipe não é uma ilha. A crise que estamos passando e eu passei de forma mais dura, atingiu fortemente nosso estado. Qualquer pessoa do povo sente a crise da economia, porque o pobre sente em casa que seu dinheiro está mais curto para atender suas necessidades. A classe média está sentindo a crise, os setores da classe alta estão sentindo. Essa crise interfere na vida de todos os cidadãos, no estado e nos municípios. O cidadão reclama de sua vida que o dinheiro está mais curto, mas se está mais curto pra ele é porque ficou curto para o município e para o estado. Ele tem que entender que uma crise envolve a todos - e todos perdem. Eu não conheço na história de Sergipe um governador que possa apresentar à sociedade o volume de obras que Jackson Barreto apresentou, principalmente aqui na capital. Se olhar os investimentos em mobilidade urbana, a avenida que sai no Orlando Dantas, o calçadão que foi feito no Porto Dantas, com a duplicação da Euclides Figueiredo, a reforma no Cacique Chá, a reforma do Centro de Turismo, do Centro de Criatividade. Se olhar para o HUSE com o bom senso de quem compreendia a situação anterior, criamos mais 100 vagas usando salas que estavam sem nenhum atendimento, nefrologia, a unidade de radioterapia, que a primeira tinha sido inaugurada há 20 anos. Se analisar o Centro Administrativo Augusto Franco um investimento de pavimentação asfáltica, na ordem de R$ 20 milhões, a obra do CR4, que é um modelo para o Brasil, e o mais importante funcional do Nordeste, que é um centro para tratamento de todo tipo de deficiência, um centro de atendimento público. Uma obra que toca o coração das pessoas. Na área do esporte, enquanto o Brasil inteiro gritava a corrupção, não reclamamos aqui. Fizemos a reforma do Batistão com R$ 25 milhões e ficou uma arena. Nunca se ouviu desse governo alguma coisa sobre corrupção e falta de ética. Isso pra mim é motivo de orgulho. O homem público tem obrigação de levar o governo dessa forma. Tivemos muitas críticas, às vezes exageradas, mas também faz parte do jogo democrático. Nunca a pecha da corrupção ou da falta de respeito com o dinheiro público. Qual foi o governador na história de Sergipe que fez dois concursos para Polícia Militar? Um para os Bombeiros, um para perícia, para Polícia Civil? Além disso, investimento de ordem pessoal como viaturas, armamento e até na área de comunicação digital um investimento na ordem de R$ 27 milhões envolvendo todos os municípios. Qual foi o governo que fez uma política de tempo integral nas escolas? Deixei mais de 20 funcionando e mais de 30 prontas para funcionamento. Escolas profissionalizantes, o estado tinha a José Figueiredo Barreto e a Escola Ronaldo Pacheco. Eu inaugurei o Instituto de Educação Rui Barbosa e a reforma do Colégio Estadual Atheneu Sergipense. Reformei mais de seis escolas aqui em Aracaju. Dei a minha contribuição ao estado. Não fui feliz de ter governado o Estado na hora da pior crise do país e o Governo Federal colocou-se como adversário pessoal do governador Jackson Barreto. A reforma do Aeroporto de Aracaju ficou orçada em R$ 110 milhões. Sergipe conseguiu aprovar com a bancada federal uma emenda de R$100 milhões. Depois o senador Valadares tirou R$ 30 milhões.

O senador Eduardo Amorim, ao criticar seu governo, observa que tudo ele antecipou na campanha de 2014. O senhor acredita que com ele no governo Sergipe estaria melhor?

A oposição pode fazer críticas ao nosso governo porque isso faz parte da democracia. Só não há críticas na condução do governo de forma que temos como marca maior o respeito ao dinheiro público. Hoje, Eduardo Amorim, nesse mar de lama que está o Brasil, Sergipe estaria envolvido. No governo do Mato Grosso, nove secretários foram presos. Eu acho que a gente trabalhou numa linha de resolver de forma muito positiva a. Isso me deixa muito orgulhoso porque quem vem de minha origem, extremamente pobre, acho que esse é o maior legado que posso levar na minha experiência como governador. Trabalhei, tive acertos, cometi erros, mas, do ponto de vista da ética, eu me orgulho do governo que fiz por Sergipe.

Um eventual governo de Eduardo Amorim teria ingerência de André Moura?

Eu não tenho a menor dúvida. Mas acho que nenhum deles será Governo. Quem será é Belivaldo Chagas pela competência, pela ética e pelo conhecimento que tem. Governar o Estado não é tarefa para aventureiros. André e Amorim são aliados e o povo sabe muito bem o estilo de todos eles. A tarefa de Governo não é para filhinho de papai que nunca teve experiência administrativa e nem para quem já tem um passado que não se pode confiar. Uma coisa é governar para todos os sergipanos e outra é governar pra você, sua família e seus amigos.

A questão da ampliação do Aeroporto?

Acho que o governo precisa analisar do ponto de vista jurídico se não dá para entrar com uma ação contra a União por não ter cumprido o convênio. A nossa parte fizemos, que foi um investimento de quase R$ 40 milhões. A parte que coube a nós. Até isso não conseguimos fazer, a reforma do Aeroporto, porque tudo era oposição ao governo de Sergipe. Nossa bancada aprovou una emenda impositiva de R$ 50 milhões para saúde. O ministro da Saúde, Gilberto Occhi, esteve em Aracaju, na primeira semana de junho, com sua assessoria, assinou uma ação de serviço e anunciou que, de oito a 10 dias o dinheiro chegava. Estamos em setembro e o dinheiro não foi liberado porque é jogo de carta marcada. Procure saber de junho ao final de agosto quanto do Ministério da Saúde foi liberado para Sergipe para atender aos pedidos de aliados políticos do governo... Procure saber quanto liberou para outros estados. Em Sergipe foi uma emenda impositiva, que é obrigado a liberar logo e não foi liberado. Tem o dedo de André Moura junto com Temer, assim como foi o convênio com a Caixa Econômica que ele também interveio com Gilberto Occhi quando estava na Caixa, e tinha dito a mim que ia ajudar o estado quando provei que Sergipe tinha capacidade de endividamento. Imagine se fosse um governo de Lula que felicidade ia ser para nós. Déda governou com muita tranquilidade. Eu me lembro de uma vez que Dilma liberou R$140 milhões para a pobre Gilberto Amado. Eu lembro quanto Lula prestigiou o governo do nosso querido Marcelo Déda. Veja quantas rodovias Déda fez no Estado. Veja a diferença de ser aliado do Governo Federal e não adversário, mas inimigo, que é como me tratam por não ser golpista e porque no dia do golpe eu estava no palácio da Alvorada me solidarizando com a presidente que foi eleita e precisava do seu mandato respeitado. Quando o governo não é bom o povo tira com o voto. As pesquisas estão mostrando que o povo está entendendo isso agora. O que eles fizeram não atendeu às necessidades da população, mas piorou de firma muito profunda. Você vê hoje a fome novamente. Nosso país que tirou 36 milhões da linha da pobreza está voltando tudo porque as nossas políticas sociais estão de água a baixo. Eu nunca vi um governo que destruiu um país em tão pouco tempo. Mas também com uma quadrilha dessa, quem pode suportar?

A possibilidade de crescimento de Bolsonaro, sem a presença do Lula preocupa?

Não me preocupa. Toda eleição, a gente não deve subestimar o adversário. O pessoal está falando até que o confronto dele com a Globo o deixou numa posição melhor, até porque o povo assisti muito a Globo, mas não tem essa paixão porque entende o cartel que a emissora desempenha no país na área da comunicação. Mas eu acho que o povo quer um projeto que atenda às suas necessidades de forma imediata, e quem apresentou esse projeto foi Lula. Por isso o povo quer Lula e vai votar no candidato de Lula. Eu acho que ele transfere os votos. A indignação do povo é muito grande. Teve aquele fato quando eu fui afastado da Prefeitura de Aracaju e o povo com raiva me deu 23 mil votos e eu elegi 8 vereadores. O meu candidato se elegeu com facilidade. Depois fomos candidato a prefeito e voltei com 68% dos votos. Fui candidato a governador e ganhei em Aracaju. O que aconteceu comigo aconteceu com Lula. Um golpe das elites quando vê uma manifestação popular crescendo e botando a cabeça de fora e tendo o monopólio da aceitação popular. A população viu naquele líder uma pessoa capaz de responder.

Se Jackson tivesse que votar em um dos dois, Valadares ou André Moura, em quem daria o segundo voto para Senador?

Nem um e nem outro. Afinal de contas, onde estava André Moura e Valadares no golpe? Juntos, derrubando a presidente Dilma, e construindo essa figura chamada Temer. Tanto André Moura quanto Eduardo Amorim e Valadares têm a mesma dimensão de responsabilidade pela destruição do Brasil e da economia do nosso país, das conquistas sociais do nosso povo. Todos três foram responsáveis para que Temer esteja hoje na Presidência da República. Valadares de forma duplicada porque na casa dele o golpe teve dois votos: o pai e o filho.

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