"Jackson só quer saber de viajar e se divertir. É uma página virada", diz André Moura | Joedson Telles | F5 News - Sergipe Atualizado

"Jackson só quer saber de viajar e se divertir. É uma página virada", diz André Moura
Blogs e Colunas | Joedson Telles 09/09/2018 07h17

Dá só uma sacada no que diz, nesta entrevista, o candidato ao Senado André Moura (PSC) sobre um dos seus adversários direto, o ex-governador Jackson Barreto (MDB), que, na semana passada, também aqui, acusou André de trabalhar contra Sergipe. “Jackson já foi governador e não está ligando para nada mais. Só quer saber de viajar e se divertir. Está cansado, ultrapassado. É uma página virada. Sou eu também o culpado por Sergipe ser o estado mais violento do Brasil? Pela educação de Sergipe ser a segunda do Brasil com maior número de analfabetos? Por ele não ter pagado o salário dos servidores? Não ter feito o Hospital do Câncer, mesmo com o dinheiro na conta? Não sou. O culpado é ele. O carimbo da incompetência está na testa dele. Jackson é isso. Jackson, hoje, fala de mim. Ele não fez, mas eu fiz. Ele não tem o que apresentar”, diz o candidato. 

Por que o eleitor sergipano deve votar em André Moura para senador?

Por tudo que fizemos no exercício do nosso mandato. Eu acho que essa eleição é a eleição que aqueles que pleiteiam a vaga de senador, os mais pontuais nas pesquisas, não desmerecendo os outros, estão exercendo um mandato ou já exerceram. O povo de Sergipe vai ter a oportunidade única de observar o que cada um já fez no seu mandato por Sergipe. Vivemos um momento muito difícil na política no país inteiro. A população está demonstrando isso. As pesquisas estão mostrando isso com o número de votos brancos e nulos. Claro que esse percentual vai diminuir até as eleições. A campanha está começando pra valer agora, e o eleitor é participativo. Acho que o eleitor vai às urnas decidir o destino do Estado e da Nação. Mas, hoje, está demonstrando de forma generalizada essa insatisfação com a classe política como um todo. É uma oportunidade de ser um divisor de águas. Que a população possa eleger aqueles que têm demonstrado compromisso com o estado e com o mandato. O mandato tem alguns diferenciais. O mandato de quem produz e lista o resultado e aqueles que utilizam o mandato para viver na base do discurso e com pouca prática. Falar é fácil. Fazer é que é difícil. Eu entendi que esse é um momento importante da política nacional. A população sergipana analisando o que cada um fez, eu não tenho dúvida que temos serviços prestados que nos credencia - e por isso somos candidato a senador. Se você me perguntasse cerca de um ano atrás se eu seria candidato a senador, eu diria que não. Que seria candidato a reeleição ou seria candidato ao Governo do Estado. Eu dizia isso porque entendia que, como deputado federal, é uma Casa que já conheço e construí respeito e credibilidade - e isso ajuda no nosso desempenho. Abre portas no governo, qualquer que seja o governo. Hoje, eu tenho a oportunidade de ser líder do Congresso Nacional, e como líder é óbvio que eu convivo tanto no Senado quanto na Câmara. Eu atendo 15 senadores por dia que me levam demandas e projetos que lá tramitam. Eu, a partir do próximo, ano não chegarei ao Senado como um qualquer. Eu vou chegar já com esse caminho construído e trabalhando por Sergipe. Já fiz como deputado e continuarei fazendo por Sergipe e pelo país como senador. O Senado me dará mais oportunidades para ter força política. Na Câmara são 513 deputados. Se você tem força política tem destaque. O Senado são 81. É uma força política mais concentrada que no meio de 513. No Senado, a gente tem possibilidade de produzir e até trazer mais resultado positivo e um volume recursos e ações para Sergipe maior do que a gente tem trazido no exercício de deputado federal.

Ano que vem, teremos um novo presidente. Dentro dessa lógica, o senhor estaria preparado para se relacionar bem com um presidente que não fosse aliado, por exemplo, um do PT?

Quem conhece o parlamento sabe que, se você tiver força, qualquer Governo vai lhe respeitar. Eu, como líder do Congresso Nacional, sentei com aqueles que têm força na bancada de oposição, porque se eu não me entender com eles não consigo avançar as matérias. O regimento das duas Casas é muito favorável a quem faz oposição. Ele permite fazer obstrução. Em alguns debates, pude passar a noite toda debatendo sem conseguir avançar a matéria. A gente consegue avançar o diálogo com os líderes que têm força na oposição. Esses a gente atende as demandas. Qualquer um que tenha força política lá dentro o governo tem que respeitar, sendo aliado ou não. Temos no parlamento vários exemplos, no mínimo, 15 ou 20, que pela liderança que exerce na Casa, continua tendo muita força nos governos. É diferente o funcionamento do Congresso Nacional do funcionamento de numa Assembleia Legislativa. São 24 deputados em Sergipe. O governador chama individualmente os deputados e faz uma base aliada. Constrói a maioria. No parlamento, não tem como (o presidente) conversar com 350 deputados. Esse diálogo individual não existe lá. O diálogo é por meio das lideranças. Essa preocupação eu não tenho, independente de quem seja presidente. Isso vai depender muito do meu desempenho dentro do Senado, a partir do próximo ano. Esse papel que eu exerci na Câmara foi o que me levou à liderança no Congresso. Tradicionalmente, o líder na Câmara ou no Congresso Nacional tem algumas situações que lhe permitem ser líder. Ou é de um partido grande, porque já trás a bancada para virar em seus projetos, ou é de um estado grande. Não sou nada disso. Dizem que eu cheguei por conta de Eduardo Cunha. Eduardo não existe mais hoje no parlamento e eu saí da Câmara para ser líder do Congresso. Essa construção eu fiz tendo apoio daqueles que me escutam. Eu quebrei alguns tabus. Eu sou líder de um partido pequeno, de um estado pequeno e sou o primeiro líder que vem da Câmara. Isso foi construção que eu fiz, e se essa mesma construção eu conseguir fazer dentro do Senado, qualquer que seja o Governo, eu vou conseguir respeito. Poucos acreditavam que um dia André conseguiria chegar aonde chegou. Isso vai depender muito da minha força de trabalho, da minha capacidade de articular, de aglutinar.

Muitos dizem que o senhor é aliado de um governo corrupto. Aliado do ex-deputado Eduardo Cunha. Isto de alguma forma lhe preocupa?

De jeito nenhum. Primeiro que eu fui aliado de Eduardo Cunha, na Câmara, porque a maioria dos deputados sergipanos votou nele para ser presidente de lá. A maioria entendia que Eduardo era o melhor nome, independente da relação com o Palácio. Foi tanto que ele derrotou o candidato da Presidência da República na época. Nenhum de nós tínhamos a obrigação de saber e nem sabíamos da vida pregressa dele. Eu não participei de nenhum esquema com ele. É tanto que me envolveram na Lava Jato, não porque tinham gravação com meu nome. O Rodrigo Janot (ex-procurador da República), na época, de forma maldosa, me colocou porque disse que meu desempenho era muito duro em relação àqueles que estavam sendo ouvidos da Petrobras. Eu até fiz um pronunciamento dizendo que eu não tenho obrigação de tratar bem aqueles que roubaram a Petrobras. Tanto é que o Ministério Público Federal pediu o arquivamento desse processo e o STF, por unanimidade, acatou por não ter nenhum indício de comprometimento. Eu não tenho nada a ver com Eduardo. O que eu fiz foi votar nele como a maioria dos deputados da Câmara assim o fez. O presidente Temer terá o direito, a partir de 1º de janeiro, de se defender. Ele pode ser acusado e ser penalizado pelas acusações, como pode ter o direito de se defender e de ser inocentado. Passa a ser um cidadão comum como qualquer outro. O país passava por um momento difícil, de instabilidade. Não tenho nenhum envolvimento, mesmo porque as acusações que pesam contra ele não foram nem no exercício como presidente da República... Eu tenho certeza que o fato de ter sido líder no Congresso é fundamental para Sergipe. Fizemos, modéstia à parte, um governo paralelo. Eu já disse isso em várias entrevistas que concedi, para fazer um desafio ao governador do Estado para dizer o que fez pelos 75 municípios sergipanos e eu vou prestar contas do que eu fiz e provar que, pela primeira vez na história de Sergipe, e talvez do Brasil, um mandato de deputado federal vale mais para Sergipe do que o de um governador. O governo de Temer é impopular, com alta rejeição, mas eu cumpri um papel importante para Sergipe. Quando fui convidado para ser líder, eu sabia que teria o ônus e o bônus, mas eu sabia que era um momento importante que eu não podia perder a oportunidade para Sergipe. Eu sei que meu sacrifício valeu a pena porque você pode chegar aos 75 municípios do estado, prefeito aliado ou não, todos têm recursos do meu mandato. Se não fossem as mais de 89 ambulâncias que eu distribuí nos municípios agora, se não fossem as 13 novas ambulâncias do SAMU que estão renovando a frota do Governo? O governo fez propaganda, mas ali não tem um centavo do governo. Todas são frutos do meu trabalho e as outras 27 que vão chegar até o final do ano. Os maquinários da Codevasf, que serão entregues depois da campanha, porque não é permitido agora, são mais de 300 equipamentos que serão distribuídos para os municípios sergipanos. A frota de maquinários que eu vou distribuir depois das eleições, e quando eu falo que vou distribuir é porque são recursos do meu mandato, é, no mínimo, umas 20 vezes a frota do DER de Sergipe. Vamos entregar mais de 100 tratores, 45 ônibus para o transporte social. Colocamos, em julho, quase R$ 100 milhões na conta das prefeituras para investimento na saúde. São R$ 80 milhões para equipar as guardas municipais. São quase R$ 1,5 bilhão. É a consciência que meu sacrifício valeu à pena. É um governo impopular, mas eu vou deixar de fazer por Sergipe? E se eu não trago seria o mesmo governo impopular comandando o país. As pessoas vão julgar o governo impopular ou o que eu fiz por Sergipe? As pessoas falam de Temer, mas ele termina o mandato 31 de dezembro. Quem vai ser presidente é fulano de tal, deputado federal fulano de tal, senador André Moura. É um novo ciclo. Acabou essa história. A pessoa tem que mostrar o que fez e não criticar os outros. Quem não faz fica falando. A política de Sergipe está assim. Quem não fez fala de quem está fazendo. Estou prestando contas do que fiz. São poucos os que podem prestar contas.

Quando Jackson fala que André Moura trabalhou para Sergipe não ter o empréstimo do Finisa, ele está sendo injusto então?

O histórico de Jackson fala por si só. Ele já foi aliado de todos em Sergipe e inimigo de todos. Ele já elogiou todos e criticou todos. Pra Jackson, vale o que é importante no momento. Jackson não tem personalidade. Para ele, todos da classe política estão errados. Só ele está certo. Há seis meses, Jackson ia ao meu gabinete, em Brasília, e era só elogio. Dizia que pediu isso e aquilo e André fez. Que pediu a André e André fez. Que André é bom. Agora chegou a política. Ele disputa o mesmo cargo que eu. Agora vem me criticar. Em relação ao Finisa, entre todos os estados que pleitearam, para qual foi liberado? Fui eu quem atrapalhei os outros estados? Não foi liberado porque o Tribunal de Contas da União exigiu novas garantias, e os Estados não tinham capacidade de entregar novas garantias. Mas essa é a característica de Jackson. Querer encobrir a incompetência e a irresponsabilidade dele em seu governo. Déda recuperou a maioria das rodovias estaduais. Jackson não deu manutenção. Deixou acabar as rodovias que Déda tinha feito, e as que não tinham sido feitas, deixou caos total. Cada buraco nas rodovias, hoje, é culpa de Jackson Barreto. Cada acidente que ocorreu pela não conversação das estradas, o culpado é Jackson Barreto. Por que ele não deu manutenção nos quatro anos de governo? Foi um irresponsável e incompetente. Ele já foi governador e não está ligando para nada mais não. Só quer saber de viajar e se divertir. Jackson está cansado, ultrapassado. É uma página virada na política de Sergipe. Sou eu também o culpado por Sergipe ser o estado mais violento do Brasil por três anos seguidos? Sou eu o culpado pela educação de Sergipe ser a segunda do Brasil com maior número de analfabetos? Por ele não ter pagado o salário dos servidores públicos? O décimo terceiro no ano passado? Não ter feito o Hospital do Câncer, mesmo com o dinheiro na conta? Eu sou o culpado da inauguração fake do centro de nefrologia? Não sou. O culpado é ele. O carimbo da incompetência está na testa dele. Jackson é isso. Jackson, hoje, fala de mim. Ele não fez, mas eu fiz. Ele não tem o que apresentar.

Nas ruas, o senhor sente que a população está sabendo diferenciar os dois candidatos?

Muito. Nas ruas e nas próprias pesquisas divulgadas. Todas as pesquisas sérias que estão sendo feitas mostram Valadares em primeiro e eu em segundo, já me distanciando de Jackson. Só que a rejeição dele chega a 34% e a minha a 9%. A população está entendendo isso. Está diferenciando. Ano passado, todos diziam que era loucura André ser candidato ao Senado. Tinha 4% de aprovação e 30% de rejeição. Estamos olhando no olho dos sergipanos para mostrar o que a gente fez. Ano passado, tiravam chacota: diziam que André não ia a lugar nenhum. Mas a população de Sergipe está entendendo o meu mandato - e que Sergipe não pode ser como foi nos últimos 20 anos: estar entre os três estados que menos recebeu recursos. Viramos essa página. Ano passado, foi o estado que, proporcionalmente, mais recebeu recurso do Governo. Todos contribuíram, mas todos sabem que a contribuição maior foi do meu trabalho. A população tem nos recebido com muito respeito e carinho, tem nos ouvido e dado oportunidade de prestarmos contas, gosta do nosso estilo de fazer política. Eu costumo dizer que, modéstia à parte, eu sou a cara da boa e nova política. Quando você já viu um deputado ajudar todos os prefeitos, seja aliado ou não? Desde ano passado, eu dizia que Edvaldo Nogueira não tinha compromisso comigo. Está aí. Todo nosso entendimento é administrativo por Aracaju. Se fosse outro colocaria na conta de Aracaju, sabendo que o prefeito não vota em mim, mais de R$ 300 milhões? Eu fui criticado na campanha passada. Depois o próprio Edvaldo reconheceu que foi injusto comigo. Se fosse outro dizia que para conseguir mais de R$ 309 milhões teria que votar com ele. Era assim que outro faria e eu nunca fiz isso com Edvaldo. Assim. Eu fiz com todos os 75 municípios do estado. Tanto é que hoje 65 prefeitos, por gesto de gratidão, estão me ajudando. Os outros 10 eu não posso cobrar nada porque não fiz nenhum acordo. Os 65 se não votassem em mim também não tinha direito de cobrar nada. Eu não fiz acordo. Eles sabem que comigo no Senado posso ajudar e muito a eles.

O grupo do candidato Jackson Barreto deixa claro que está com o ex-presidente Lula, e quem não está são os golpistas. Que peso Lula terá na eleição de Sergipe?

Eu respeito todos os candidatos a presidente. Uma entrevista que eu concedi distorceram e falaram que eu ia votar em Lula. Eu disse que Lula deveria ser candidato e que o povo julgasse. Essa história de tirar o cara no tapetão eu não concordo. Eu passei por isso lá atrás. Isso é injusto. Se tem uma condenação transitada e julgada em última instância, tudo bem. Mas ainda tem possibilidade de se defender, como qualquer cidadão. Agora, se Belivaldo for governador, quem vai administrar ele ou Lula? Se Valadares Filho ou Eduardo Amorim for governador, quem vai administrar? Será Lula? Eu quero ser senador de Sergipe. Não quero ser o candidato de um. Quero ser o candidato de todos. Fulano de tal lá de fora vai lembrar de Sergipe uma vez na vida. Quem vai estar no dia a dia são os de Sergipe. Minha história não é a de Lula e nem a de Temer. Quem construiu fui eu. Eu estou prestando contas ao povo de Sergipe que mostrei capacidade de trabalho na oportunidade que o povo me deu e isso me credencia a ser candidato a senador. É fulano de tal que vive o dia a dia de Sergipe ou é você? Eu estou muito tranquilo enquanto a isso. Eu sou candidato pela minha história e compromisso com Sergipe. Eu quero o candidato das pessoas. Não quero ser candidato de ninguém de fora porque não sabe a realidade do estado. Quem sabe somos nós, que estamos aqui. Eu não vou ser teleguiado e comandado por ninguém. Se tem uma coisa que eu tenho é personalidade. Eu faço o que entendo que é o melhor para o estado. Escuto, sou simples, debato muitas vezes nessas discussões a gente escuta o que não quer ouvir. Mas tenha certeza que na hora que eu vou discutir eu sempre faço com consciência. Eu tenho acertos e erros como qualquer cidadão. Eu posso errar ou acertar, mas tenha certeza que eu faço o que entendo ser melhor para Sergipe. Erros e acertos são da vida, mas minhas posições são por o melhor pra Sergipe. Eu não vou ser senador comando por A, B ou C.

Como aliado do senador Eduardo Amorim, como o senhor vê a declaração de Jackson, quando disse que, se Eduardo fosse eleito governador, em 2014, Sergipe estaria envolvido em um mar de lama?

Esse é o estilo dele: agredir, falar mal das pessoas. Jackson é o único que não pode falar de Lama e corrupção. A vida pregressa dele mostra isso. O senador Eduardo, na história pública, eu não vejo nada que desabone a conduta dele. Qual a proposta de Jackson? Até hoje nenhuma. Acompanhe o horário eleitoral dele. É só falar mal. Essa política está antiga. Se essa política enganasse como ele enganou antes, ele estaria bem nas pesquisas. Ele está caindo pelas tabelas, ladeira a baixo. Ele tinha que prestar contas do que fez enquanto governador, mas fez quase nada. Acho que a população de Sergipe está vacinada com esse tipo de político.

O senhor está preparado para uma possível derrota para Jackson Barreto, nesta disputa pelo Senado?

Todos são meus concorrentes. A política só tem dois resultados. Vitória ou derrota. Não existe empate. Cada um está trabalhando para ser vitorioso. Se eu tivesse pensando só em mim com certeza seria candidato a reeleição. Poucos duvidavam de uma vitória minha pra deputado federal. Tínhamos chance muito grande. Mas tinha condição de estar num espaço maior que permite fazer mais por Sergipe. Eu troquei uma eleição mais cômoda por uma mais disputada. Eu sei que é mais difícil, mas lá na frente sei que vai ser importante para Sergipe. No meu mandato no Senado, eu vou fazer por Sergipe o que eu não fiz como deputado federal. Lógico que eu quero trabalhar por Sergipe, mas se eu não tivesse preparado pra essa disputa eu iria pra reeleição para deputado federal.

Esta briga com Jackson Barreto dá um tempero a disputa?

Eu não brigo com ele. Apenas respondo as acusações dele. Minha disputa é com todos. Eu faço uma política diferente, sem acusar ninguém. A gente tem que responder de forma mais dura quando nos agridem, mas a disputa é com todos.

André se vê dentro do grupo maior do que o senador Eduardo Amorim?

Eu sou do grupo do senador Eduardo. Lógico que uma eleição de Senado há pessoas que votam em mim, mas não votam em Eduardo. Isso aconteceu com Eduardo, em 2010, e vai acontecer a cada eleição de dois terços do Senado. Nosso agrupamento político tem Eduardo como líder maior, é quem conduz todo processo, e quem conhece minha história sabe que eu sempre fiz uma política alinhada com Eduardo, sempre respeitando. Lógico que cada um tem sua forma de fazer política, mas sempre respeitando.

Quem estará no segundo turno, na sua opinião?

Eduardo e mais alguém. Pelas pesquisas, hoje, está para ser Valadares Filho. Eduardo está em uma crescente. Eu não tenho dúvida que ele estará no segundo turno. Eu não posso escolher adversário. Temos que estar preparados para enfrentar qualquer que seja ele. Cada um a gente sabe a maneira que tem que fazer a política.

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Joedson Telles é um jornalista sergipano formado pela Universidade Federal de Sergipe e especializado em política. Exerceu a função de repórter nos jornais Cinform, Correio de Sergipe e Jornal da Cidade. Fundou e edita, há nove anos, o site Universo Político e é colunista político do site F5 News.

E-mail: joedsontelles@gmail.com

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